COMPORTAMENTO
Quando o comportamento dos mais jovens entra na discussão, o que mais se ouve é que a falta de maturidade os impede de pensar nas CONSEQUÊNCIAS dos atos que praticam. O curioso, no entanto, é que muitos daqueles que chegam à idade adulta ignoram as CAUSAS que normalmente levam à CONSEQUÊNCIAS desastrosas para a nossa sociedade.
IDADE MÍNIMA
Esta observação se faz necessária porque os nossos políticos, para que possam se candidatar a qualquer cargo eletivo, precisam atestar, na data da posse, que atingiram a idade adulta (mínima) de: 18 anos para Vereador; 21 anos para Deputado (Federal ou Estadual), Prefeito e Vice-Prefeito; 30 anos para Governador e Vice-Governador; e 35 anos para concorrer a Presidente, Vice-Presidente e Senador.
POUCOS PENSAM NAS CONSEQUÊNCIAS
Ora, diante de tantas péssimas medidas que, costumeiramente, são propostas e/ou aprovadas nas Câmaras de Vereadores, Assembleias Legislativas, Câmara Federal, Senado e, eventualmente decididas no Poder Judiciário (em todas as suas instâncias), o que mais se percebe é que são poucos aqueles que pensam, efetivamente, nas CONSEQUÊNCIAS.
MAIS PRIVILÉGIOS
Pois, para desespero dos cidadãos comuns que vivem, e votam, na capital do RS (considerados de SEGUNDA CLASSE), neste exato momento em que se discute, e DESAPROVA, os inúmeros privilégios concedidos aos funcionários públicos (considerados de PRIMEIRA CLASSE), ontem, a Câmara de Vereadores de Porto Alegre, por 19 votos a favor e 2 contra, decidiu isentar os servidores públicos municipais, entre ativos, inativos e pensionistas, da cobrança de multas e juros por pagamento atrasado de contas de água e IPTU em um eventual parcelamento ou atraso de salários. Pode?
PÉ NA BUNDA
Ora, esses maus vereadores nunca levam em conta que os funcionários públicos já gozam do esdrúxulo e nojento privilégio da estabilidade no emprego. Ao tomar esta absurda decisão deram mais um grande e sonoro -pé na bunda- dos milhões de desempregados da iniciativa privada, que sequer têm salário. Pode?
CONTATO COM O VEREADOR
Ora, por questões de princípios entendo que cada eleitor, antes de manifestar indignação, precisa entrar em contato com o vereador que levou o seu voto para saber qual a atitude que o mesmo adotou com relação a mais este privilégio concedido pela maioria da Câmara. Todos aqueles que deixarem este assunto por -isso mesmo- não têm como manifestar qualquer indignação.
ENTENDAM ISTO!
Para fechar: assim como não há almoço grátis, todo e qualquer privilégio precisa ser sustentado. Quem paga a conta, infelizmente, não são os políticos, mas a população. Entendam isto! Mais: nunca esqueçam que a CORRUPÇÃO, por mais cara que seja, não se compara com os gastos produzidos por privilégios concedidos aos funcionários públicos. A propósito: só neste ano (2017), as despesas com Previdência vão responder por 57,1% do total dos gastos da União. Que tal?