THE ECONOMIST

Depois de figurar, em vão, nos noticiários internacionais como um dos países emergentes com grande potencial de se juntar ao clube das maiores economias do planeta, coisa que infelizmente não vai acontecer por pura vontade dos nossos governantes neo-socialistas, o Brasil volta às páginas da revista The Economist.

ANALISANDO A FELICIDADE

Desta vez, face ao evidente mau desempenho da economia e da aceleração da inflação, que só acontecem por excesso de intervencionismo, atitudes e decisões equivocadas, a revista britânica se colocou no papel de um analista comportamental para entender e/ou explicar porque os brasileiros seguem tão felizes enquanto o país não está crescendo.

DISTRIBUIÇÃO DE RENDA

A explicação encontrada pela revista, na sessão Economist Explica, está na distribuição de renda. Segundo informa, o nível baixo de desemprego, associado a aumentos salariais e à retirada de muitos brasileiros da miséria resulta em queda da desigualdade e uma classe média crescente. Nesse cenário há desconexão entre o crescimento do PIB e a real experiência da maioria dos brasileiros.

REGRESSÃO

Pelo que se observa, a The Economist procurou fazer o papel de psicólogo sem, no entanto, fazer uma necessária REGRESSÃO na vida do Brasil e na linha ideológica do atual governo. Mesmo sem ter formação em psicologia, pelo tempo que estudo os problemas do país me julgo apto para fazer o diagnóstico correto da situação.

FALTA DE CONHECIMENTO

A felicidade do brasileiro se dá pela falta de conhecimento. É sabido que quem vive na ignorância vive mais feliz, imaginando que tudo de bom ou ruim só acontece por vontade divina. E nunca por vontade (ou falta dela) dos governantes. Portanto, quanto menos educação o povo recebe, mais sucesso os governos populistas adquirem.

PROBLEMAS REAIS

Daí o fato de muita gente não perceber que a falta de desenvolvimento do nosso pobre país se dá por: 1- FALTA ABSOLUTA DE EDUCAÇÃO; 2- FALTA TOTAL DE INFRAESTRUTURA; 3- EXCESSO DE BUROCRACIA; 4- ALTA CARGA TRIBUTÁRIA; e, 5- CORRUPÇÃO DESMEDIDA.

REFORMAS...

Todos aqueles que desenvolvem medianamente a linha do raciocínio lógico, ou seja, que conseguem enxergar com alguma clareza a relação causa/efeito das decisões governamentais, sabem que em algum momento a coisa vai pegar. A inflação, que já está sendo sentida pelo povo até agora cheio de felicidade, pode contribuir para o entendimento do que não paro de repetir. Ou fazemos as reformas, ou....