POVO ENGANADO
Assim como acontece aqui no Brasil, muita gente por este mundo afora também se deixa envolver por questões sentimentais. Em muitos casos, esse lado ? sentimental - é tão forte que os governantes se aproveitam dele para enganar o povo.
CONFUSÃO
Como a paixão é um obstáculo que dificulta o desenvolvimento do raciocínio lógico, quando os governantes propõem e/ou adotam medidas protecionistas, os portadores de sentimentos em excesso ficam mais exultantes. É quando confundem PROTECIONISMO com PATRIOTISMO.
CARACTERÍSTICA
Aqui no Brasil, infelizmente, este lado sentimental já virou característica do povo. Se fosse um artigo de consumo venderia mais do que os produtos da Apple. Só que, ao invés de lucros o povo colhe prejuízos infernais. Sem se dar conta, porque o sentimento impede o discernimento.
PUNIR O MALVADO
Querem um exemplo? Vamos lá: aqui no Brasil, basta um empresário de peso sair gritando aos quatro ventos dizendo que não tem condições de competir no mercado internacional, para que o governo entre em cena e trate de punir o malvado produtor estrangeiro.
O POVO É PUNIDO
Mal sabe o pobre povo brasileiro, aquele que confunde PROTECIONISMO com PATRIOTISMO, que, na real, é ele quem recebe a maior punição. É ele mesmo, na sua condição de consumidor dos produtos que se tornaram mais baratos porque foram fabricados em países que dispõem de boa infraestrutura, menor carga tributária, menor corrupção, menor burocracia e mais educação.
SÓ PARA CIDADÃOS
A parcela ínfima do povo brasileiro, ou seja, aquela composta por reais CIDADÃOS (definição de quem já atingiu a MATURIDADE e conquistou o DISCERNIMENTO) que sabem diferenciar o que é CAUSA e o que é EFEITO, quer saber onde está a tal desvantagem que faz o governo tomar medidas protecionistas.
LEGÍTIMA DEFESA?
Pois, continuando, vejam como o empresário Benjamim Steinbruch, que além de presidente do Conselho da CSN também é vice-presidente da Fiesp, defende o PROTECIONISMO brasileiro: alegou LEGÍTIMA DEFESA. Pode?O mau empresário afirmou que na atual situação proteger o mercado interno é um ato de legítima defesa, como, segundo ele, já fazem vários países. Ora, pelo que sei e as pedras idem, a competição é que beneficia o consumidor. Se não somos competitivos porque o custo governamental é imenso, que se façam as reformas necessárias para tanto. Sem sentimentalismo algum.