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10 jul 2017

SEMANA EMOCIONANTE


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UMA SEMANA E TANTO

Pela enorme importância que se revestem as  matérias que estão em pauta para serem analisadas ao logo desta semana, tanto na Câmara quanto no Senado, tudo leva a crer que teremos um período carregado de fortes emoções.  

 


NO SENADO

Pois, para a economia do nosso empobrecido país, o que realmente importa é a Reforma Trabalhista. Como a aprovação do projeto depende de uma maioria simples dos senadores, a probabilidade de êxito é grande, Mesmo assim jamais devemos desprezar o papel das corporações, que historicamente mandam e desmandam em tudo que acontece no Brasil.  

 


NA CÂMARA

Quanto ao tema político espinhoso, qual seja a acusação de corrupção passiva contra o presidente Temer, que a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara deve analisar e votar ainda hoje, ainda que já revestido de fortes emoções por se tratar do presidente do Brasil, o fato é não se trata de algo decisivo. Antes do desfecho, muita água ainda vai rolar pelos canos e porões de Brasília.  


RECESSO PARLAMENTAR

Entretanto, enquanto aguardo a decisão do Senado, que, repito, é absolutamente relevante  para o restabelecimento de uma ponta de confiança neste tumultuado país, o que muito me alegra é que a partir da próxima semana o Congresso Nacional entra em recesso. Isto significa que ficaremos livres, por alguns dias, de apreciação de matérias que visem mais interferências do governo nas nossas vidas.

 


ENTRE O DESEJÁVEL E O POSSÍVEL

Pois, em meio a tudo isto e mais um tanto, o que acontece nos mais diversos ambientes é a brutal falta de esclarecimento. É, realmente, impressionante o quanto a grande maioria do povo brasileiro não tem a menor ideia de que muito daquilo que entende como -DESEJÁVEL- está longe do -POSSÍVEL-. 


EMOÇÃO E RAZÃO

É certo que na medida em que cresce a INDIGNAÇÃO, mais a EMOÇÃO se faz presente. O que interfere, diretamente, no baixo (ou nulo), uso da sempre importante e desejável RAZÃO. Quem não consegue administrar esta balança mostra o quanto é propenso para se manifestar (falar e agir) de forma pouco prudente e, por consequência, inadequada. 


REFORMAS

Vale dizer que quando alguém se manifesta contra as reformas -TRABALHISTA, PREVIDENCIÁRIA, FISCAL, POLÍTICA, ELEITORAL, etc., é porque resolveu sepultar o uso da RAZÃO para todo o sempre. Só com boas REFORMAS, tudo aquilo que é considerado -DESEJÁVEL- tem real condição de se tornar -POSSÍVEL-.