Artigos

13 ago 2009

SEM INVEJA


Compartilhe!           

DEVER DE EMPRESÁRIO
O que leva um empresário gaúcho do setor Feiras e Eventos, como é o caso de Hélvio Pompeo Madeira, da FCEM, a promover feiras nos Estados do Ceará, Goiás e Santa Catarina? Pois, quem conversa com Madeira entende bem os motivos. Primeiro, porque é dever do verdadeiro empresário ficar atento aos movimentos do mercado.
MARKET MAKERS
Segundo, porque quando a oportunidade bate à porta, o negócio é tratar de botar o bloco na rua e fazer acontecer. E quando a oportunidade não se mostra tão visível é a hora da ousadia. É preciso abrir a porta e ir para o risco. Como fazem os market makers.
APOSTANDO NO CEARÁ
O que levou Helvio Madeira a apostar no Ceará, dois anos atrás, com a Maquintex, por exemplo, foi a percepção clara da vontade demonstrada pelos empresários e políticos do Ceará, que queriam ver e fazer o Estado crescer e se desenvolver. Agora, nesta segunda edição da Maquintex, que acontece a cada dois anos, o crescimento no número de expositores já foi expressivo: praticamente 40% em relação à primeira edição.
SINDITÊXTIL
O resultado expressivo fez com que o representante do Sinditêxtil Ceará, Ivan Bezerra Filho, destacasse o papel da FCEM da seguinte forma: - Estamos muito gratos de o grupo FCEM ter escolhido o Ceará para realizar esta feira. Reconhecemos todo este esforço que é fundamental para o mercado.
MUDANÇAS INEGÁVEIS
É óbvio que nem tudo que acontece no Ceará é uma maravilha. Mas, além de surpreendentes, os resultados das mudanças nos últimos anos são inegáveis. Hoje, o Ceará agrada os investidores e visitantes e estimula os moradores. Cada dia que passa o Estado se mostra mais arrumado e com mais disposição para crescer.
CONTAS PÚBLICAS
Além da localização geográfica privilegiada, coisa que encurta em muito a distância dos principais mercados (4h dos EUA e 6h de Portugal), as contas públicas mostram gozar de boa saúde, se comparadas com outros Estados, principalmente, o RS.
MUSCULATURA
A folha de salários dos servidores, por exemplo, compromete algo como 40% da Receita Corrente Líquida (RCL). Esta musculatura, invejável, fez com que, em 2008, o investimento público atingisse 15% do valor da RCL. De novo: comparado com o RS, onde não sobra um centavo para investir, é a glória.
SEM INVEJA
Mas, dentre tantas coisas importantes, a que mais me chama a atenção é o espírito cearense, e dos nordestinos em geral: os empresários são desprovidos da inveja nos negócios. A chave usada para o sucesso que o Estado vem colhendo está na luta conjunta para que tudo melhore. E quando o desenvolvimento é a meta, todos dão às mãos. Bem ao contrário do RS, não?