PEC 241
Hoje, até o final da tarde, se tudo der certo, a Câmara dos Deputados deve aprovar a PEC 241, que trata do TETO DOS GASTOS PÚBLICOS. Trata-se, certamente, de uma importante medida RESTRITIVA com o propósito de tornar viável o nosso empobrecido país.
CANAL LIVRE
Enquanto a ala séria e decente do nosso país aguarda, com grande expectativa, a votação e aprovação da PEC 241, proponho algumas reflexões a respeito da medida, aproveitando o que disse ontem, no Programa Canal Livre, da Band TV, o economista, pensador e presidente do IBGE, Paulo Rabello de Castro.
NÃO É UM CASTIGO
Paulo Rabello foi oportuno ao dizer que a PEC 241, como prefere grande parte da mídia brasileira que não tem a mínima familiaridade com a simples aritmética, ou as quatro operações, NÃO É UM CASTIGO, mas o INÍCIO DE UM PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DA SAÚDE ECONÔMICA, FINANCEIRA E FISCAL DO NOSSO EMPOBRECIDO PAÍS.
LEI DE EFICIÊNCIA
Atenção, portanto: a existência de um TETO PARA OS GASTOS PÚBLICOS propõe que a partir daí os governos precisam ser mais eficientes nas DESPESAS para que sobre mais para INVESTIMENTOS. Resumindo: a Lei de Responsabilidade Fiscal diz o que NÃO PODE SER FEITO, enquanto uma Lei de EFICIÊNCIA estabelece como FAZER BEM.
AJUSTE FISCAL
Vamos, portanto combinar, que o AJUSTE FISCAL precisa ser encarado como o PRIMEIRO GRANDE PASSO. Por ser difícil não pode bastar em si mesmo, mas como um abridor de portas para a EFICIÊNCIA DOS GASTOS PÚBLICOS.
DOSE
Como bem lembrou Paulo Rabello, a prescrição médica para o Brasil doente, é a mesma que tem sido dita e explicada nos últimos 30 anos. Como o pouco que foi feito ao longo do governo FHC acabou destruído pelos governos Lula e Dilma, com requintes de excessiva e gritante crueldade, o que muda mesmo é apenas o tamanho da DOSE.
TROPA DO ATRASO
Vejam que a resistência da Tropa do Atraso, formada por deputados do PT, PDT, PSOL, PCdoB e REDE, nada mais é do que a vontade explícita de levar o BRASIL a posição conquistada pelo governo venezuelano. Ao usar a limitação de gastos em EDUCAÇÃO E SAÚDE para defender suas ideias equivocadas, não sabem que ambas são INVESTIMENTOS. E, como tal, serão preservados à custa de outros CORTES.