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26 jan 2010

REUNIÃO DOS ATRASADOS


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IDÉIAS RETRÓGRADAS
O Fórum Social-Comunista Mundial, que agita a semana da pobre Porto Alegre, considerada como capital mundial do comunismo, continua o mesmo nesses dez anos de existência: uma reunião das espécies mais atrasadas do planeta. E todos, naturalmente, muito convencidos de que, através de suas idéias retrógradas, um outro mundo ?melhor- é possível.
UTOPIA
Como se trata de um público há muito conhecido como ?inimigo número um - da liberdade, embora sempre digam o contrário, tudo aquilo que vêm pregando nesses dez anos de FSM não passa de uma utopia.
A PROVA DO ATRASO
A prova palpável do atraso está na presença das mais variadas estrelas vermelhas convidadas. A principal deste Fórum Comunista é, indiscutivelmente, o incomparável Hugo Chávez. O frenesi será apoteótico quando a aeronave do ditador aterrissar em Porto Alegre.
O INTERVENTOR
O estúpido, pela identidade ideológica dos participantes do FSM, será muito mais saudado pelo fato de ter censurado seis redes de televisão da Venezuela, entre elas a conhecida RCTV (Radio Caracas Televisión Internacional). Todas elas tiradas do ar por uma razão: deixaram de transmitir os discursos de Chávez. Pode?Esta é a tal mensagem de liberdade exigida pelos comunistas. E este, pasmem, é o tal -mundo melhor-, que os social-comunistas entendem e clamam como possível. Pode?
POPULISTAS
A programação do Fórum Comunista, obviamente, não ousa propor um debate sobre a lamentável situação da Argentina e da Venezuela, países governados por excêntricos populistas, cujo pensamento da esquerda se revela como altamente destruidor do tecido social.
ARGENTINA
A Argentina, além de tantos fracassos que o povo vem colhendo, poderia expor o seu momento incrível, onde a presidente Cristina Kirchner não arreda pé da vontade de intervir no Banco Central. A confusão é tamanha que o BCA iniciou a semana com dois presidentes: um reconhecido só pelo Governo; e outro, legítimo, que se nega a deixar o cargo porque foi o Senado que o colocou lá.
VENEZUELA
Já a Venezuela poderia discorrer sobre o caos. Se quase tudo falta lá, o que mais sobra é a arrogância do seu ditador. A ponto do vice-presidente, e também ministro da Defesa, Ramón Carrizález, achar que o melhor seria pegar o boné e cair fora do governo. Conhecedor do estilo truculento de Chávez, Ramón alegou motivos pessoais para não sofrer as consequências.