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23 set 2013

REMÉDIO EXISTE...


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DOENÇA GRAVE
O corpo -BRASIL-, como se sabe, sofre de inúmeras doenças graves. Uma delas, cujo efeito se destaca à olho nu através da total atrofia dos membros responsáveis pelo movimento do corpo econômico (e social) do país, deriva da absoluta FALTA DE INFRAESTRUTURA.
DIAGNÓSTICO CONHECIDO
Este diagnóstico já foi feito, com imenso atraso, lá no início do século passado. E mesmo assim, entra governo e sai governo e a fotografia do país continua praticamente a mesma, senão pior.
CLÁUSULA PÉTREA
As razões para este total apreço ao subdesenvolvimento, no entanto, nunca foram escondidas da sociedade pensante. Está tudo bem claro na Matriz de Desenvolvimento, a qual existe desde os tempos de Getúlio Vargas, que parece ter virado cláusula pétrea em praticamente todos os cantos do Brasil.
DÉFICIT NA ÁREA DE TRANSPORTES
Pois, de acordo com o mais recente estudo, desenvolvido pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL) em parceria com o Movimento Brasil Competitivo (MBC), a situação é a seguinte: só na área de transportes no País o déficit já soma R$ 600 bilhões. Que tal?
EIXO ESTRUTURANTE
Segundo o diretor da estatal, Hederverton Santos, mesmo que metade do investimento já esteja sendo aplicada em programas como o PAC, ainda faltam iniciativas que resolvam a carência do eixo ESTRUTURANTE. É necessário investir em complementação de linhas da malha ferroviária e na remodelação de quase a totalidade (20 MIL QUILÔMETROS) da malha rodoviária brasileira.
COMPETITIVIDADE
Como é pra lá de sabido que não há recursos públicos suficientes para resolver as necessidades mínimas de logística, tudo aquilo que as empresas ganham em termos de competitividade interna é perdido, com sobra, pela falta de infraestrutura.
MUDANÇA NA MATRIZ
Diante da conhecida situação, o que deveria ser feito então? Reposta simples: entregar à iniciativa privada. Só que para tanto é exigida uma mudança radical na MATRIZ que atrofia e impede o nosso desenvolvimento. Isto, pelo visto, está longe da vontade do governo. Que o digam as maiores empresas de petróleo, que simplesmente desistiram de participar dos últimos leilões.