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18 mar 2013

REAÇÃO SUBDESENVOLVIDA


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IDH
É óbvio que não surpreendeu nem um pouco a forma com que as nossas autoridades (?) reagiram com relação ao 85º obtido pelo Brasil no IDH, num ranking de 187 países. Mesmo assim enquadro a revolta demonstrada pelo ministro Mercadante ( da Educação) como coisa típica de gente pouco preparada e cheia de presunção.
VOCAÇÃO
Vejam que o índice obtido (0,73 para um máximo de 1) até que não foi tão mau assim. É, certamente, um número parecido com o da Jamaica, Armênia, Omã e São Vicente e Granadinas, coisa, aliás, bem em linha com os pesos obtidos por países subdesenvolvidos, que de resto demonstra exatamente a grande vocação brasileira.
MAIS LENTO
Bem antes de mostrar qualquer aborrecimento com a nossa classificação no IDH é preciso levar em conta que o Brasil continuou a subir durante a primeira metade do governo Dilma Rousseff. Só que, por pura vontade, em ritmo mais lento do que quase todos os países do BRICS e da América do Sul, segundo informa o relatório de 2012 divulgado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
RANKING
O pior de tudo é quando o governo se depara através de comparação com países da América Latina. Aí, na EVOLUÇÃO DO ÍNDICE o Brasil só conseguiu ficar à frente da Venezuela (administrada pelo comunista Hugo Chávez) e do Paraguai, que durante o período analisado ainda era administrado pelo estúpido Fernando Lugo. Já no ranking ABSOLUTO o Brasil continua atrás de Peru (77º), Uruguai (51º), Argentina (45º) e Chile (40º).
TRÊS ELEMENTOS
Vale a pena entender que o IDH é composto por TRÊS ELEMENTOS: renda, saúde (expectativa de vida) e educação (dividido entre os anos de estudo dos adultos e os anos de estudo esperados para as crianças). Só por aí basta para que se possa entender as razões pelas quais não conseguimos evoluir. E quando a tal educação referida pelo ministro Mercadante produzir seus frutos por aqui, já se sabe que o resultado será preocupante. Sim, porque a educação no Brasil tem viés ideológico, como confirma o ENADE.
LIDERANÇA
Os primeiros lugares não mostraram qualquer novidade em termos de IDH. A Noruega (0,955), de forma cansativa e repetitiva, continua à frente seguida da Austrália (0,938) e dos Estados Unidos (0,937). Pois nem assim o Brasil e outros países medíocres resolveram copiar o que fazem esses líderes. Por aqui, a preferência é detonar os métodos e formas de medição, como fizeram vários ministros. Pode?
RESPEITO À CIDADANIA
Estou convencido de que a divulgação de índices do tipo IDH servem, definitivamente, para explicar as razões pelas quais muita gente prefere viver longe do Brasil. O IDH é a vitrine que expõe onde há o correto respeito à cidadania. Afinal, quem preza a EDUCAÇÃO e a SAÚDE, coisa que o governo não dá a mínima importância, só tem um caminho: tentar cair fora. Viva o IDH.