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08 dez 2009

PUXANDO PARA BAIXO


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ALÉM DA IMAGINAÇÃO
Se a rivalidade futebolística é um fato que ocorre em todos os cantos do planeta, no RS ela simplesmente extrapola. Melhor: não tem limite. Vai muito, mas muito além daquilo que só a imaginação, em condições normais, teria alguma possibilidade de explicar.
DOENÇA INCURÁVEL
O espírito de secação, e separação, que está impregnado de forma definitiva na mente do povo gaúcho, viraram uma marca impossível de ser removida. Alguns estudos mais aprofundados informam que a doença, totalmente incurável, se disseminou a partir do início da Guerra dos Farrapos, em 1835.
NA BANDEIRA
Para que se tenha idéia do quanto é efetivo e real esse espírito separatista dos gaúchos, basta olhar a bandeira do RS: ela tem (e mantém) uma tarja oblíqua, de cor vermelha, colocada sobre as barras verde e amarela. A tarja, por ocasião da Revolução Farroupilha, foi o símbolo usado pelos Farrapos para afirmar o espírito separatista.
RIVALIDADE DESTRUIDORA
Muita gente que não vive no RS fica impressionada com a extraordinária rivalidade existente entre os aficcionados do Inter e do Grêmio. Imaginam que, mesmo sendo absurda e extravagante, é algo que se restringe somente ao futebol. Pois é aí que mostram o quanto desconhecem a realidade do Estado do RS.
COISA MUITO ANTIGA
Se os principais clubes de futebol do RS têm pouco mais de um século de existência, o separatismo é bem mais antigo. Porém, como o futebol passou a ser um assunto dominante no dia a dia dos gaúchos, muita gente ainda pensa que só ali impera a inveja e o separatismo. Engano puro.
COMO CARANGUEJOS
Se alguns ainda se iludem, outros nem tanto. Tanto é verdade que muita gente já identifica o comportamento dos gaúchos comparando com alguns caranguejos colocados dentro de um balde: quando, por ventura, um dos crustáceos se esforça para dar o fora do recipiente, os demais tratam de puxá-lo, imediatamente, para baixo. Ou seja: ninguém pode se dar bem no RS.
QUASE DOIS SÉCULOS
Se por uma lado isto é lamentável, por outro não deixa de ser uma realidade. Pior ainda é que este comportamento e esta reputação não tem como mudar. A missão é impossível, pois a cultura já tem quase dois séculos.
LUCRO DO PARCEIRO
Para quem ainda não foi atacado pelo vírus da inveja e do mal olhado gaúcho, o melhor conselho que se pode dar é o seguinte: caia fora o quanto antes do RS. Trate de ficar bem longe desse campo minado para evitar a contaminação da grave doença.Para finalizar: o RS é o único lugar deste mundo em que o mais importante, numa eventual operação comercial, é saber quanto o parceiro vai lucrar.