PENSAR!
Reitero que o propósito do Grupo - Pensar! - é produzir conteúdos que exponham claramente a relação causa/efeito das propostas e decisões tomadas em todos os Poderes de governo. Como hoje é sexta-feira, dia reservado para um estudo ou pensamento produzido pelo -
Pensar!
-, o assunto da hora, mais uma vez, trata da nossa arrombada Previdência Social.
PROPOSTAS IRRESPONSÁVEIS
Infelizmente, por total incompreensão e falta de discernimento de uma sociedade pessimamente educada, as propostas que políticos espertos defendem para a Previdência Social, que no primeiro momento parece favorecer os aposentados do INSS, na realidade são muito irresponsáveis e eleitoreiras.
EXPLOSÕES NAS CONTAS PÚBLICAS
Ao invés de uma decisiva reforma previdenciária, o que sai da cabeça dos safados, por incrível que pareça, são verdadeiras propostas-bombas, cujo poder, além de iludir um povo mal educado provoca enormes explosões nas contas públicas.
ILUSIONISTA IRRESPONSÁVEL
Mesmo assim os proponentes do absurdo, sabendo que os pobres eleitores são desprovidos do raciocínio e do discernimento, usam as suas bombas para conquistar votos e ganhar eleições com extrema facilidade. É o caso, por exemplo, do senador Paulo Paim, conhecido pelas cabeças pensantes como ilusionista irresponsável.
BONDADES ELEITOREIRAS
Nesta semana, para angariar a simpatia dos aposentados sem cabeça em ano eleitoral, um pacote de bondades está sendo decidido no Senado: uma das bondades é a que isenta os aposentados que continuam no mercado de trabalho, da contribuição ao INSS; outra admite o saque trimestral dos saldos do FGTS.
ROMBOS INCALCULÁVEIS
Só a isenção da contribuição deve ampliar o déficit da Previdência Social em algo entre R$ 10 bilhões e R$ 14 bilhões. Se alguém ainda não tem noção do estrago atual sugiro que tome nota: a previsão de déficit, só para este ano já é de R$ 50,7 bilhões.
O BRASIL TEM JEITO
Imaginem agora a situação das contas públicas caso seja aprovada a emenda que prevê a devolução das contribuições feitas desde 1991. Bem, aí o rombo é simplesmente incalculável. O curioso é que muita gente crê que o Brasil tem jeito. Jeito? Só se for para cavar o buraco-sem-fim do fracasso.