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09 dez 2010

PROJEÇÕES PARA 2011


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BALANÇOS DAS ENTIDADES
Os primeiros balanços de 2010 e perspectivas para 2011, apresentados por duas entidades empresariais do RS (Fecomércio, no dia 7 e Fiergs, ontem), mostram grande similaridade quanto às expectativas para o PIB do RS e do BR.
TIMIDEZ
Se o crescimento praticamente confirmado para este ano de 2010 é muito vigoroso, para 2011, mesmo que as projeções sejam de elevação, as taxas são bem mais tímidas. Algo próximo de 50% daquilo que vimos em 2010.
FADIGA
Ora, se a economia deve crescer, mesmo que a taxas bem mais baixas não cabe propor que o quadro é recessivo. No entanto, a se confirmar uma redução tão drástica dos indicadores a fadiga está se manifestando. A consequência disto é que os empregos, por exemplo, também vão sentir, na mesma proporção.
SEMELHANTE
Na próxima semana, para fechar o ciclo das apresentações empresariais, a Federasul (dia 15) e a Farsul (16) estarão recebendo a imprensa para confraternizar e dizer como enxergam o ano de 2011. Tudo indica, entretanto, que as projeções não serão muito diferentes.
BRASIL E MUNDO
Enquanto o Brasil fecha 2010 com crescimento do PIB em torno de 7,5%, para 2011 o crescimento esperado fica entre 4,1% e 4,5%, na média. No mundo, segundo dados da área econômica da Fiergs, os EUA crescem 2,3%, a União Européia 1,5%, a China 9,6%, a Índia 8,4% e a África 5,5%.
CRÉDITO
Ambas as entidades confirmam o óbvio: o crédito foi um dos principais responsáveis pelo crescimento da economia brasileira durante o período de recuperação da crise. E esses resultados foram positivos tanto pelo lado da demanda quanto pela oferta.
BRASIL AMEAÇADO
O grande destaque é expansão na faixa de renda dos consumidores que ganham até R$ 500/mês, com mais de 40% de crescimento no acumulado do ano. No geral, entretanto, a demanda por crédito por parte do consumidor em 2010 avançou 15%.
DESONERAÇÃO
Para não deixar a peteca cair muito, já se especula que o governo Dilma (ou Lula de batom) deverá promover uma desoneração fiscal, reduzindo a carga tributária de investimentos produtivos. Tomara. Afinal, com esta débil infra-estrutura o Brasil está ameaçado. Principalmente a Copa de 2014.