ESTATAIS
Entre tantas decisões que o SETOR PÚBLICO-INTERVENTOR (governo) propõe e decide, constantemente, sempre garantindo prejuízos à sociedade como um todo, uma que no entender de quem goza de um mínimo de discernimento ganhou maior destaque ao longo dos anos está definida na criação das empresas estatais.
DOIS GRANDES PROPÓSITOS
Todas as -estatais-, sem exceção, são criadas com dois grandes propósitos:
1- dar cargos aos políticos alinhados ao governante da hora, geralmente neófitos em administração; e,
2- garantir direitos impostos pelas corporações. Estas, aliás, já deixaram bem claro o quanto se apossaram das estatais, pois mandam e desmandam sem dar a mínima pelota para seus legítimos donos.
PRIVATIZAÇÃO
Por outro lado, quem também mostra uma enorme admiração pela existência das ESTATAIS é a MÍDIA BRASILEIRA. Aí, dois interesses bem distintos fazem com que a palavra PRIVATIZAÇÃO seja DEMONIZADA. Eis as razões:
1- os donos dos meios de comunicação têm olhos mais voltados para as polpudas verbas de publicidade; e,
2- a maioria dos seus repórteres e colunistas adoram as estatais por questões de ordem ideológica do atraso.
CONFUNDE CONCESSÃO COM PRIVATIZAÇÃO
Como a repetição de uma mentira faz com que para muita gente (sem escolarização) soe como verdade, a mídia, para atender aos dois interesses acima descritos nunca perdeu tempo: sempre confunde, de forma propositada, CONCESSÃO com PRIVATIZAÇÃO.
ESCLARECIMENTO
Ainda que eu seja um total defensor das PRIVATIZAÇÕES devo esclarecer que:
1- CONCESSÃO é regulada por meio de contrato que prevê a devolução ao Estado dos bens e serviços ao fim do período contratual ou a qualquer momento por interesse público.
2- PRIVATIZAÇÃO é a venda e a transferência definitiva da atividade econômica de propriedade do Estado.
PROPRIEDADE DO ESTADO
O que está sendo definido quanto a aeroportos, rodovias e ferrovias, por exemplo, é CONCESSÃO e não PRIVATIZAÇÃO, pois esses modais continuarão sendo de propriedade do Estado.
MAIS EVOLUÍDA?
Aliás, na Ilha do Dr. Castro, o aeroporto de Havana passou, recentemente, a ser administrado, por força de um- CONTRATO DE CONCESSÃO-, pela ADP - (Aéroports de Paris). E, em momento algum a imprensa cubana usou a palavra PRIVATIZAÇÃO.
Que tal? Será esta uma prova de que a mídia cubana já está mais evoluída do que a nossa? É o que parece...