ATITUDE BÁSICA
A PREVENÇÃO é uma das atitudes básicas, e extremamente necessária, que, da mesma forma e quantidade, infelizmente, nunca esteve no horizonte do interesse e da vontade, tanto dos governantes quanto da maioria dos brasileiros.
CULTURA DA NÃO ANTECIPAÇÃO
No Brasil, esta importante cultura de não se antecipar às consequências de uma ou mais ações, no intuito de prevenir os riscos de maus resultados, impede as devidas correções de rumo e/ou do enfrentamento das nefastas probabilidades de ocorrência daquilo que está à nossa frente.
MUITO BARULHO
Observem que a PREVENÇÃO já bateu à porta do Brasil em várias oportunidades. E em todas elas, com muito barulho, inclusive, emitiu elevados sons de alertas tentando esclarecer o quanto é importante e necessária a sua adoção para fortalecer a frágil economia brasileira.
ÚLTIMO GRANDE ALERTA
Em 2008, quando o mundo todo, notadamente os países do primeiro mundo, foi atingido pelos destroços provocados pelo estouro da Bolha Imobiliária, que resultou na enorme crise financeira internacional, soou várias vezes o último grande alerta informando que, se fizéssemos as REFORMAS ECONÔMICAS E SOCIAIS que o Brasil exige, entraríamos numa fantástica onda de crescimento que o mundo acabava de escancarar.
FOGUETE DESGOVERNADO
Infelizmente, como pode ser constatado a olho nu, por total falta de PREVENÇÃO deixamos de embarcar no fantástico foguete da oportunidade. Hoje, decorridos cinco anos, como bem revela Paulo Leme, presidente do Goldman Sachs no Brasil e ex-economista sênior do FMI, o que estamos assistindo é de chorar: o pessimismo dos investidores com relação ao Brasil, claramente refletido nos mercados domésticos nas últimas semanas, não é só o resultado de um dado fiscal ruim, mas de um quadro mais amplo de mudança na condução da política macroeconômica.
CONJUNTO RUIM
Trata-se, portanto, de um conjunto que, neste triste final de 2013, contempla: 1- a piora do balanço de pagamentos; 2 -a persistência da inflação elevada; e, 3- um baixo crescimento do PIB. É mole?
OUTRA COMPLICAÇÃO
Como se vê, por total falta de PREVENÇÃO deixamos de nos preparar para competir com os países mais desenvolvidos. Ficamos na estúpida certeza de que eles jamais viriam a reerguer suas economias. Pois, bastou o FED anunciar o fim das injeções de dólares na economia dos EUA para que inúmeros investidores caíssem fora do Brasil. O resultado desta falta de PREVENÇÃO vai ser outra complicação.