DOENTES
Por incrível que possa parecer, principalmente depois que foram expostos em praça pública os mais fantásticos casos de CORRUPÇÃO misturados com ROMBOS provocados por PÉSSIMA ADMINISTRAÇÃO de inúmeras empresas controladas pelo governo, ainda há quem fique doente quando ouve algum governante mais centrado falando em PRIVATIZAR. Pode?
SENSACIONALISMO
Ontem, por exemplo, quando o novo prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr., disse, na sua primeira entrevista, que caso a Cia Carris (empresa pública de transporte de passageiros) continuasse dando prejuízo, o melhor para os cidadãos seria a PRIVATIZAÇÃO, alguns jornalistas, do tipo que cultuam a ideologia do atraso, entraram em pânico e, de imediato, trataram de transformar a notícia em algo carregado de sensacionalismo.
O CONTRÁRIO
Ora, em qualquer lugar deste mundo, onde o povo é minimamente escolarizado e consegue desenvolver mediana capacidade de raciocínio, bastaria algum governante dizer que estaria disposto a usar o dinheiro dos pagadores de impostos para comprar (estatizar) um empresa privada para que viesse a ser xingado e/ou deposto imediatamente. Mais: com a pronta ajuda dos meios de comunicação, certamente.
CONCORDANDO COM A ESTUPIDEZ
Pois, esta clara, antiga e recorrente má vontade que a imprensa brasileira em geral, notadamente a gaúcha, manifesta abertamente quando alguém se refere a PRIVATIZAÇÕES, CONCESSÕES E PERMISSÕES, faz com que muitos leitores, ouvintes e telespectadores se manifestem convencidos de que isto é prejudicial para todos. Ou seja, de forma automática, sem perceber o quanto estão sendo prejudicados, fazem coro com a mídia e concordam com a estupidez.
BADESUL, POR EXEMPLO.
Ora, antes de tudo o papel do Estado não é nem nunca foi o de ser empresário. Além de, comprovadamente, não saber administrar, ainda comete o grave erro de colocar nos inúmeros e exagerados cargos de direção, políticos que não tem o mínimo conhecimento dos negócios estatais. Vide, por exemplo, o caso do Badesul, cuja direção é formada por políticos que não tem o mínimo conhecimento do que significa uma casa bancária. O resultado, como se sabe, está aí, carregado de prejuízos.
PREFEITO NOTA 10
É chegada, portanto, a hora de desmascarar esta lógica estúpida de que dinheiro dos pagadores de impostos, que pertencem à SEGUNDA CLASSE, deve ser usado para satisfazer não só maus negócios como manter empregos com remuneração elevada, de funcionários que pertencem à PRIMEIRA CLASSE.
Felizmente, o novo prefeito de Porto Alegre dá demonstração de que vai romper com a velha covardia dos governantes reféns de corporações, que preferem não pronunciar a palavra PRIVATIZAÇÃO. Marchezan, desde já diz que não há como ficar sustentando prejuízo de empresa pública com dinheiro do povo sofrido. Faça isto, Marchezan e ganhará nota 10 junto com o apoio do povo, certamente.