PAÍS SHOW
Como estive recentemente no Panamá, e escrevi algumas linhas a respeito, muitos leitores pediram mais informações sobre o que há de fato naquele importante país. Enquanto leio, releio e ouço o que dizem ter acontecido no escritório de Nelson Jobim me dedico a escrever sobre aquele que é, hoje, o MELHOR PAÍS LATINOAMERICANO.O que me levou ao Panamá foram os ótimos comentários sobre aquele pequeno país, que cresce alucinadamente desde o ano 2000, quando assumiu o CANAL. A partir daí se transformou, certamente, no país economicamente mais bem sucedido e aquele que antecipa ter o melhor futuro. Um país-show.
GOSTO PELO DESENVOLVIMENTO
Como até as pedras sabem, atualmente a maioria dos países da América Latina respira um ar pra lá de poluído pela estúpida ideologia social-comunista. Isto, infelizmente, faz com que muita gente não imagine que possa haver, na região, um outro país além do Chile que mostre gosto e vontade para o crescimento e desenvolvimento.
TRÊS MOTIVOS
Foram três os motivos que me levaram a conhecer o Panamá: 1- os voos que a Copa Air Lines disponibilizou saindo de Porto Alegre;2- o artigo escrito por David Saied, que além de mestre em política econômica pela Suffolk University, Boston, Massachusetts, também foi membro da Comissão de Valores Mobiliários da República do Panamá, o qual está postado no site do Instituto Ludwig Von Mises (WWW.mises.org.br); e,3- a curiosidade em conhecer o Canal e sua importância econômica para o país.
TUDO VERDADE
Embora tenha ficado somente na Cidade do Panamá, o fato é que não precisei de mais de três dias para constatar que tudo aquilo que já haviam dito sobre o país é real, verdadeiro e extremamente sedutor. O Panamá, com apenas três milhões de habitantes, desde 1º de janeiro de 2000, quando passou a controlar o Canal, cresce, em média, mais de 6,5% ao ano. No ano passado o crescimento foi superior a 11%. E a inflação, ao longo do período, não passa de 1% ao ano, em média.
SEM BANCO CENTRAL
Confirmando o que diz Saied, as razões são básicas: ao contrário dos demais países da América Latina, o Panamá não possui controle de capitais. Desta forma, por não haver Banco Central no Panamá, o ingresso de capital internacional no país, independente da quantidade, é problema exclusivo dos bancos que recebem esses depósitos. Para se livrarem do dinheiro em excesso a saída é buscar tomadores no mercado internacional.
SOCORRO A BANCOS
Outra coisa que constatei é que a política fiscal é rígida. Diferente dos países onde os sistemas bancários são controlados por bancos centrais, no Panamá simplesmente não há programas de socorro a bancos. Aqueles que resolverem expandir excessivamente o crédito sem provisionamento adequado sabem muito bem o risco que correm. Que tal?
VISTOS
Amanhã dou mais informações sobre as diversas formas para obter Visto de permanência (temporária ou definitiva) no Panamá e explico por que os venezuelanos estão migrando de forma impressionante para lá.