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03 jul 2012

PAIXÃO PELOS ERROS


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INTERVENCIONISMO
Analistas do mundo todo, que acompanham a economia brasileira, nas suas mais diversas apresentações junto a investidores não cansam de alertar que o maior problema que o país enfrenta é o crescente intervencionismo governamental.
NADA DE NOVO
Até aí nada de novo. Afinal, até aqui isso é pra lá de sabido, não? O que poucos sabem, no entanto, é que os empresários e investidores locais já se acostumaram com essa dependência do governo. Chegam, inclusive, a exigir mais intervencionismo de Estado. Pode?
DOIS DITADOS
Como as pessoas em geral adoram ler ditados separei dois, muito antigos, que os mais sensatos admitem como verdadeiros: 1- Se você quer os acertos, esteja preparado para os erros. 2- Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros.
MILAGRE BRASILEIRO
Ora, se levarmos em conta o que acontece no Brasil, o ditado aqui é outro: A sucessão de erros é o que nos leva a errar novamente. Não vamos muito longe, na história do Brasil. Basta ler, ou lembrar, o que aconteceu aqui no final dos anos 1960 e início de 70, período conhecido como MILAGRE BRASILEIRO(?).
RESULTADO
À época, só para lembrar, o Estado fomentou um rápido crescimento, por algum tempo, e o resultado colhido foi trágico: um terrível processo inflacionário, com baixa produção industrial. Desta vez o impulso econômico, que também é de prazo curto e definido, fica por conta, basicamente, das obras para a Copa do Mundo de 2014.
MESMOS ERROS
Para tanto, o governo comete os mesmos erros do passado: não para de gastar. Gasta exageradamente, inclusive, na tentativa de evitar uma recessão. E, mesmo assim, para desespero de quem pensa, a economia não cresce e a perspectiva também não ajuda.
LONGE DOS ACERTOS
Aí está, portanto, um exemplo do quanto já foi aprendido. E o quanto gostamos de permanecer errando. Incrível: o prazer do Brasil está em não perder o hábito de errar sempre. Os empresários e políticos, através de suas entidades e partidos, parecem satisfeitos e felizes com o intervencionismo. Ao invés de aprender com os erros preferem ficar longe dos acertos. Pode?