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24 fev 2017

PAIXÃO E ÓDIO


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CARINHO E PREDILEÇÃO

Pela forma como agem os nossos parlamentares (senadores, deputados federais e estaduais e vereadores, assim como o Judiciário (todas as instâncias), na maioria das votações,  não há a menor dúvida do carinho e da predileção que a maioria nutre, constantemente, pelos servidores públicos e suas corporações.
 


PAIXÃO E ÓDIO

Mais: tudo leva a crer que esta profunda e tórrida PAIXÃO pelos servidores públicos, que não vão além de 3% da população brasileira, é exatamente igual ao forte e explícito ÓDIO que sentem pelo restante da sociedade, que representa 97% daqueles que vivem no nosso sofrido país. Pode?
 


PRIMEIRA E SEGUNDA CLASSE

Esta clara relação de PAIXÃO e ÓDIO (PAIXÃO POR POUCOS E ÓDIO POR MUITOS), gostem ou não, é perfeitamente constatada através:

1- das leis que concedem, e ampliam -ad eternum-, os mais variados e nojentos privilégios aos servidores públicos, que compõem a histórica PRIMEIRA CLASSE de brasileiros; e,

2- dos encargos INJUSTOS E DESCABIDOS que a SEGUNDA CLASSE, composta pela expressiva maioria da população, é obrigada a suportar para garantir privilégios que jamais terão acesso.
 


ABERRAÇÃO

De novo: 97% da população só serve, aos olhos e mentes dos governantes, para pagar por todo o sempre, os  altos privilégios concedidos àqueles que não passam de 3% da sociedade. Pode?

O maior, não único, exemplo de INJUSTIÇA SOCIAL está explícito na Previdência Social que atende os Servidores Públicos do Brasil, que venho mostrando e explicando de forma exaustiva. Pois, nem mesmo neste caso, onde impera uma extraordinária, indecente e insuportável ABERRAÇÃO, os corações e mentes dos nossos governantes se dobram.

 


ALGUMA DÚVIDA?

A ordem, como se vê e comprova, é garantir muito para poucos (3%) e nada para muitos (97%). Ainda está com dúvida? Então preste atenção: em 2016, o Regime Próprio da Previdência Social, destinado aos trabalhadores de PRIMEIRA CLASSE (servidores públicos) – União, 26 estados, DF e 2087 municípios mais ricos, com apenas 9,8 milhões de participantes (6,2 milhões de contribuintes e 3,6 milhões de beneficiários) gerou um ROMBO previdenciário da ordem de R$ 126,2 bilhões (déficit per capita por participante de R$ 12.877,55). Que tal?

 

 

 


AÇÃO E REAÇÃO

Mudando de assunto, não sei se os leitores, notadamente aqueles que, incondicionalmente, se declaram OTIMISTAS, já entenderam, mas o fato é que, com a mesma intensidade com que os agentes ECONÔMICOS mostram disposição para tentar alguma recuperação das atividades, os agentes do SETOR PÚBLICO, notadamente os legisladores e representantes das corporações entram em cena para impedir qualquer movimentação neste sentido.

 

 


ESTADO DE DESGRAÇA

Enquanto os agentes da iniciativa privada fazem força hercúlea, tentando se livrar das amarras impostas pelo SETOR PÚBLICO, e com isto fazer o Brasil crescer e se desenvolver, aqueles que atuam na POLÍTICA se dedicam, com intensidade igual ou maior para colocar mais e mais obstáculos, com o mesmo propósito de travar a ECONOMIA e garantir a continuidade do ESTADO DE DESGRAÇA.