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02 dez 2013

PAÍS -SUI GENERIS-


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JABUTICABA
O Brasil, infelizmente, não abre mão de ser um país -sui generis-, ou peculiar e único, em tudo aquilo que o mundo todo considera como esquisito e/ou equivocado. Assim como a jabuticaba, que só existe no nosso país, certas decisões, atitudes e comportamentos também só prosperam no Brasil, sem qualquer cerimônia.
AMBIENTE POLÍTICO
No ambiente político-eleitoral, por exemplo, o povo brasileiro, em grande parte, já é estudado em várias academias mundo afora pela ótica de suas incríveis preferências. Ninguém, de sã consciência, consegue entender como um partido político, que abriga os maiores bandidos da história do país, continua sendo o preferido da maioria dos eleitores.
PESQUISAS
Tanto é verdade que as pesquisas estão aí para confirmar que Dilma Rousseff tem tudo para ser reeleita na próxima eleição para presidente. Uma prova, enfim, do quanto é assustador o baixo (ou inexistente) nível de discernimento do povo brasileiro, que não enxerga que o Brasil caminha a passos largos para o neo-comunismo.
REAJUSTE DOS COMBUSTÍVEIS
Uma outra incrível -jabuticaba-, para comentar atitudes bem recentes, foi mostrada na última 6ª feita, com a decisão do governo de aumentar o preço da gasolina e do óleo diesel nas refinarias. Vejam só o que está acontecendo e vejam se não é algo -sui generis-:
SEM CONCORRÊNCIA
Como inexiste a importante concorrência, que só se caracteriza em países que adotam o benéfico capitalismo, enquanto o caixa da Petrobrás vai ser beneficiado pelo (ínfimo) percentual decidido pelo governo (4% para a gasolina e 8% para o diesel), os postos de distribuição, absolutamente caracterizados, decidiram reajustar os preços ao consumidor em mais de 10%. Que tal?
IMPACTO INFLACIONÁRIO
O mais curioso é que o impacto inflacionário que os preços dos combustíveis vão promover no bolso dos brasileiros, não serão calculados pelo reajuste que o governo deu às refinarias, mas pelo preço praticado nas bombas.
FESTA NAS DISTRIBUIDORAS
Em resumo: o aumento dos preços dos combustíveis, como se sabe, não vai melhorar em muito a situação desesperadora da Petrobrás. Enquanto isso, quem tem todos os motivos para festejar a decisão do governo são os distribuidores, que vão faturar duas a três vezes mais do que a pré-falida estatal. Pode?