MAIOR RESPONSÁVEL PELOS FRACASSOS

Não foram poucos os editoriais que escrevi afirmando que o grande, senão o maior, responsável pelos nossos maiores fracassos se deve ao comportamento POLITICAMENTE CORRETO, adotado, constantemente, pela grande maioria do povo brasileiro. 

AUTOMÁTICO

O mais interessante, para não dizer TRÁGICO, é que de tanto ser exercitado este mau comportamento -POLITICAMENTE CORRETO-, além de se revelar como um procedimento totalmente automático também acabou sendo confundido como fator de boa educação por parte daqueles que o adotam. 

OVELHA NEGRA

Mais: por força do brutal massacre ideológico que atinge em cheio as mentes dos jovens em idade escolar, o mau comportamento -POLITICAMENTE CORRETO- tem servido, e muito, para atrofiar o desenvolvimento do raciocínio lógico. Com isso, quem se atreve a ser -POLITICAMENTE INCORRETO- passa a ser visto como uma OVELHA NEGRA, que precisa ser descartada ou não acreditada. 

LEI DO MERCADO

Na economia, o curioso é que o -POLITICAMENTE CORRETO- sabe, perfeitamente, que a Lei do Mercado, além de ser a mais antiga de todas, é também a mais justa. Tanto é verdade que até os comunistas, ao consumir, querem produtos melhores por preços menores. 

PRIVATIZAÇÕES

O terrível bloqueio mental, no entanto, se manifesta de forma agressiva quando a empresa que faz algum produto, ou presta algum serviço, é uma estatal. Ou seja, mesmo sabendo dos casos de corrupção e má administração, que virou marca registrada das empresas estatais, o POLITICAMENTE CORRETO reage à simples ideia de fechamento das mesmas e/ou de privatização. 

PESQUISA

Aliás, o jornalista Leandro Narloch, no seu ótimo livro - GUIA POLITICAMENTE INCORRETO DA ECONOMIA BRASILEIRA, cita uma pesquisa que fez para mostrar como a opinião das pessoas varia de acordo com a pergunta. - Há expressões malditas, que provocam uma repulsa imediata no público, diz Narloch.

 

PERGUNTAS E RESPOSTAS

Uma delas: - É papel do governo ajudar os pobres? A resposta: 83% disseram SIM!

Agora, de forma diferente: - É papel do governo ajudar os pobres, mesmo que para isso seja necessário aumentar impostos? Resposta: só 35% disseram SIM.