LISTA
Mesmo que nesta semana que está findando os brasileiros tenham algo importante a comemorar, caso da aprovação da nova lei dos Portos, a lista de necessidades exigidas para fazer do Brasil um país razoavelmente competitivo é muito grande.
META
Antes de tudo, pontos tão importantes quanto a MP dos Portos, que foi aprovada na undécima hora e à duras penas, precisam ser defendidos com a mesma vontade e determinação pelo governo. Isto, no entanto, compromete em demasia o pensamento ideológico dos petistas e seus aliados, que têm como meta levar o país ao atraso.
CLIMA ECONÔMICO
Vale lembrar que o clima econômico piorou na América Latina, como revela o indicador Ifo/FGV de Clima Econômico da América Latina (ICE), elaborado pelo IBRE/FGV em parceria com o Instituto Alemão Ifo. O indicador recuou de 5,5 pontos no trimestre encerrado em janeiro para 5,2 pontos no trimestre encerrado em abril deste ano.
NOVA CUBA
No Brasil, o índice de expectativas recuou de 7,2 para 6,4 pontos, enquanto a situação atual subiu de 4,6 para 4,7 pontos. Para complicar ainda mais a nossa medíocre situação, os dois países que nos acompanham e que têm os piores resultados nos três índices são a Venezuela e a Argentina, os quais, sabidamente, concorrem para ser a NOVA CUBA.
INTERVENÇÃO NA ECONOMIA
Enquanto a Venezuela já está tratando de importar até o papel higiênico, coisa absolutamente justificável diante de tantas fezes produzidas pelo falecido Hugo Chávez, na Argentina as prateleiras dos supermercados estão cada vez mais vazias. Tudo fruto de intervenções estúpidas na economia.
CONFIANÇA
Como o governo Dilma é formado na mesma escola, coisa já demonstrada amplamente através de várias medidas intervencionistas, em especial na área de petróleo (combustíveis), energia elétrica, câmbio e juros, por exemplo, muitos investidores estão perdendo a confiança para investir no Brasil.
COMPENSAÇÃO
Uma coisa é certa: a cada medida que o governo toma para tornar o Brasil mais competitivo, três ou quatro são tomadas para que outros países se tornem mais promissores e felizes. Que o digam o México, Peru, Colômbia e Chile, para ficar só com estes. Os indicadores estão aí para esclarecer tudo que estou afirmando.
