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28 abr 2011

OS OPORTUNISTAS


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REGIME DE CONCESSÃO
Segundo o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, a presidente Dilma Rousseff decidiu que as obras dos aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos, em Campinas (SP), e Brasília (DF), serão tocadas em regime de concessão. Maravilha, não?
CAOS INSTALADO
Pois é, gente. Da mesma forma que o governo cubano se mostra tímido para transferir à iniciativa privada as atividades que estão sob seu mau comando, o atual governo brasileiro, que sofre do mesmo mal ideológico, também é reticente para fazer parcerias. Ambos, como se vê, só admitem fazer concessões depois que o caos está instalado.
NADA CONVENCIDO
O caso dos aeroportos, longe de ser único, é exemplar. Como a Copa do Mundo de 2014 vai começar bem antes da conclusão das obras aeroportuárias, a decisão do governo de entregar à iniciativa privada as obras desses aeroportos, não significa que está convencido de que é por aí que as coisas funcionam mesmo.
OS VILÕES
O que move a vontade de governos esquerdistas é, exclusivamente, a CONVENIÊNCIA, o OPORTUNISMO. As concessões, portanto, tem prazo para acabar: vai até as coisas melhorarem. Depois, tudo retorna às mãos sujas e incompetentes do governo, com a surrada justificativa socialista: os concessionários são vilões que a sociedade precisa se livrar.
CAIR FORA
Se a inflação já está pra lá de preocupante, esperem para ver o que vai acontecer em 2012, quando o salário mínimo, cujo cálculo já foi definido, vigorar. Muita gente ainda não se deu conta do que vai representar a conta, principalmente para a Previdência Social (INSS). O rombo, que já é impagável será acrescido de R$ 10 bilhões. O negócio é aproveitar o tempo que resta para fazer as malas e cair fora daqui.
PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RS
O governador Tarso Genro, do RS, está querendo mexer na Previdência do Estado, responsável por grande parte do déficit das contas públicas. Antes mesmo de apresentar o plano, os servidores (?) públicos já estão em pé de guerra e vão fazer de tudo para impedir qualquer tipo de reforma.
ROMBOS MANTIDOS
O fato é que a Previdência do Estado do RS só se sustenta caso os servidores contribuam com 17% dos salários que recebem, segundo os cálculos atuariais corretos. Como esta taxa de contribuição jamais será aceita, o governo acabará propondo uma outra, menor, sem garantias de que seja aprovada.Ou seja, ao invés de resolver o problema definitivamente vai, mais uma vez, empurrar o nó com a barriga. Os rombos, portanto, ficam mantidos. Intactos.