HOMEM JUSTIÇA

Desde o momento em que foi deflagrada a Operação Lava Jato, a grande maioria do povo brasileiro elegeu o juiz Sérgio Moro como o HOMEM JUSTIÇA. Junto com alguns poucos juízes e representantes do Ministério Público, o magistrado ganhou grande respeito e admiração do povo pela luta que está travando no COMBATE À CORRUPÇÃO. 

ANDORINHA SOZINHA

Entretanto, da mesma forma como uma andorinha voando sozinha não é capaz de fazer  verão, Sérgio Moro, por ser juiz de Primeira Instância, sabe, perfeitamente, das limitações que tem para que a correta Justiça, esperada e exigida pelo povo brasileiro, aconteça. 

 

APENAS INDIGNAÇÃO

Como o povo brasileiro, de forma geral e preocupante, tem baixíssimo discernimento, fruto de uma educação comportamental que estimula a passividade, ao invés de ajudar o magistrado, que precisa de grande e constante apoio, o que oferece nada mais é do que apenas INDIGNAÇÃO. Sem a necessária e imprescindível AÇÃO, a INDIGNAÇÃO contribui pouco ou nada.

INDIGNADOS E INCRÉDULOS

Com este mau perfil, a nossa sociedade, também de forma geral, acabou se dividindo, basicamente, entre o grupo dos INDIGNADOS e o grupo dos INCRÉDULOS (ou INDIFERENTES). 

 

 

OS INDIGNADOS

Os INDIGNADOS são aqueles que apenas vão às ruas, em dia e hora marcados, e lá ficam até o anoitecer, quando retornam para suas casas convencidos de que o dever foi cumprido. Mais: o que mais querem saber é se a mídia deu o correto destaque do evento. 

 

 

OS INCRÉDULOS

OS INCRÉDULOS fazem parte do grupo que já jogou a toalha e não acredita que seja possível o estabelecimento da Ordem e da Justiça. São pessoas que entregam tudo ao juiz Sérgio Moro. A partir daí, ele que se vire e trate de ser competente e capaz. 

EXEMPLO ROMENO

Ora, enquanto o povo brasileiro continuar agindo desta forma tímida, apenas fazendo parte destes dois grupos onde carece a AÇÃO,  os resultados não serão alcançados. É preciso AGIR, por exemplo, como fizeram os romenos, que foram às ruas de Bucareste, em peso, e lá permaneceram, por dias e noites, por mais de uma semana. E só saíram de lá depois que o governo desistiu da lei que premiava a CORRUPÇÃO para quem tivesse roubado até 150 mil reais, aproximadamente.