EMOÇÕES FORTES
O final de semana, por tudo que já vinha acompanhando com muita atenção, ao longo da semana toda, conseguiu reunir três sentimentos que acabaram se manifestando de forma muito intensa: PREOCUPAÇÃO, SATISFAÇÃO e FRUSTRAÇÃO.
SENTIMENTOS MÚLTIPLOS
A PREOCUPAÇÃO ficou por conta do avanço do furioso furacão Irma, que depois de castigar e/ou devastar várias ilhas do Caribe entrou Flórida adentro, prometendo mais estragos.
A SATISFAÇÃO se deu através da notícia da decretação da prisão dos empresários (?) Joesley Batista e Ricardo Saud, da JBS.
Já a FRUSTRAÇÃO se revelou quando fiquei sabendo que o ministro do STF, Edson Fachin, achou por bem não acatar o pedido de prisão do ex-procurador Marcelo Miller, comprovado comparsa de Joesley.
IRMA
Como tenho por hábito passar, anualmente, várias semanas do ano em Fort Lauderdale, situada no belo litoral da Flórida, não tinha como não ficar preocupado com os possíveis estragos prometidos pelo furacão Irma. Felizmente, como informaram os meteorologistas, além da mudança de trajetória, os ventos foram perdendo intensidade durante o percurso do fenômeno.
LIGADO NA TV
Pois, enquanto permanecia ligadíssimo na tela da TV, acompanhando com muita atenção a trajetória do Irma, eis que entra a grata notícia de que os empresários Joesley Batista e Ricardo Saud se colocaram à disposição da Polícia Federal, para se tornarem presos -temporários-.
AÍ TEM...
Confesso, no entanto, que ainda não consegui entender, depois de tudo que foi noticiado, a recusa do ministro Fachin de decretar a prisão do ex-procurador Marcelo Miller, que, comprovadamente, agiu em favor dos empresários da JBS mesmo quando ocupava o cargo de procurador, no MPF. Esta atitude de Fachin, em meios a tanta desconfiança, faz com que se diga: - Aí tem...
OAB
Pois, diante deste escabroso caso envolvendo membros do MPF, o que mais me incomoda nisto tudo é o papel que a OAB vem desempenhando. Principalmente, porque o seu presidente não dá a mínima importância para o que fazem os advogados que -defendem- os ladrões confessos do dinheiro dos pagadores de impostos.
Causa espanto a nota assinada pelo presidente do Conselho Federal da OAB, Cláudio Lamachia, alertando que sobre a sucessão de escândalos que há três anos incorporou-se dramaticamente à rotina do país. Ora, basta ouvir, por exemplo, o que diz, constantemente, o advogado de Lula, quando vem à tona as centenas de safadezas praticadas pelo ex-presidente. Aí, infelizmente, a OAB não se manifesta pedindo justiça.