PLANO B
O governo Lula não desiste. Ao admitir as enormes dificuldades que está enfrentando para conseguir aprovar a continuidade da CPMF, já prepara o Plano B. Que consiste, obviamente, em aumento do IR. Coisa típica, aliás, de comportamento dos demônios, coisa que sempre caracterizou o procedimento petista.
VINGATIVOS
Seria mesmo uma grande infantilidade imaginar que o PT viesse a diminuir despesas para compensar a perda da arrecadação promovida pela CPMF. Afinal, cortar custos nunca esteve nos planos petistas. Portadores de um comportamento sempre vingativo, além de promover mais gastança, ainda querem penalizar os pagadores de impostos.
SEM REFORMA
Vejam que a tímida reforma do ICMS, que muita gente diz, erradamente, ser uma reforma tributária, já foi protelada. E corre sério risco de não ser mais apresentada ao Congresso. Se as mudanças não visavam a diminuição da escandalosa carga tributária, ao menos serviriam para simplificar o emaranhado junto aos contribuintes. Pois nem isto vai sair.
SOBREVIDA
O Citigroup foi salvo, momentaneamente, da falência. A injeção de US$ 7,5 bilhões feita pela Abu Dhabi Investments, em títulos de crédito conversíveis em ações, foi providencial para evitar a quebra da instituição. Como o pepino do subprime é muito grande o mercado ainda vai soluçar e muita gente vai quebrar, infelizmente.
COLÓQUIO
Neste mês de novembro tive o prazer de participar de um belíssimo Colóquio, muito interessante e oportuno, promovido pelo Instituto Liberal com o patrocínio do Liberty Fund. O tema do encontro de três dias, em Gramado, RS, em suas diversas sessões diárias tratou do Capitalismo e os Historiadores.
INTELECTUAIS CONTRÁRIOS
Os intelectuais, ou historiadores de forma geral, sempre se mostraram contrários ao capitalismo. A aversão que eles têm é tal que ao longo dos anos o que mais fizeram foi demonizar ao máximo o sistema capitalista. Uma forma de tentar levar aos céus a paixão construída pelo socialismo. Tudo porque jamais admitem qualquer decisão individual de consumo.
O QUE DE MELHOR EXISTE
A maioria dos intelectuais, aqueles que mais se identificam em série com o socialismo, como bem define De Jouvenel, fazem questão de menosprezar os empresários porque estes oferecem aos consumidores o que eles desejam. Os intelectuais, por sua vez, entendem que o público deve ouvi-los. Eles, enfim, é quem tem o direito de dizer o que deve e o que não deve ser consumido. Embora o colóquio não tivesse como objetivo ser conclusivo, uma coisa ficou clara: o capitalismo é o que de melhor existe para o desenvolvimento, riqueza e felicidade dos povos. Mesmo que ainda seja demonizado pelos intelectuais frustrados e muito consumistas.