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06 dez 2010

ORÇAMENTOS E ORÇAMENTOS


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PROJEÇÃO 2011
Nesta época do ano tanto o setor público quanto o privado colocam no papel, ou no computador, os números projetados para o próximo período. É a hora, portanto, de definir planos e aprovar orçamentos.
SETOR PRIVADO
Nas empresas mais organizadas, que já dispõem de boa Governança Corporativa, com Conselhos de Administração atuantes, seus membros acompanham de perto a rota traçada pelo planejamento e pelo orçamento definido.
TRANSPARÊNCIA
Como a probabilidade de êxito dessas empresas é maior, os acionistas ficam mais confiantes. Além disso, nas reuniões feitas com analistas, o questionamento sobre custos e investimentos são discutidos à exaustão, o que proporciona uma maior transparência.
DECISÃO
E nas Assembléias, os acionistas, mesmo quando não votam têm o direito de discutir os projetos e as expectativas de retorno do capital investido. Quem não estiver de acordo tem o direito de vender a sua posição e cair fora.
SETOR PÚBLICO
Já no setor público, infelizmente, a situação é bem diferente. Como os gestores lidam com dinheiro alheio, do contribuinte, as decisões são tomadas à revelia dos legítimos donos. É ai que a consequência vira uma tragédia:1- Os órgãos de fiscalização, quando chamados para agir não criam dificuldades; 2- os insatisfeitos só caem fora quando decidem mudar de Estado, ou país, dependendo do nível em que se encontra o desgosto.
DEVER DO CONTRIBUINTE
Como não há Assembléias de Contribuintes, os orçamentos dos Estados são discutidos e aprovados nas Assembléias Legislativas. E o da União, no Congresso Nacional. Caso não sejam cumpridos, não há grande punição. Ou seja, o contribuinte só tem um dever: pagar a conta.
MAIS IMPORTANTE
O Caso do Orçamento do RS, por exemplo, é fantástico: a discussão, votação e aprovação, por parte dos deputados, não levou mais de quinze minutos. De um total de R$ 35,2 bilhões para 2011, o gasto maior (52%) ficou para Previdência dos servidores e Encargos. Que tal? A EDUCAÇÃO ficou com meros 13,5%, a SEGURANÇA com 5,7% e a SAÚDE com 10%. E os contribuintes gaúchos, até agora, estão mudos. E vão ficar mudos.O mais importante no RS é Previdência dos Servidores Públicos. O resto? É o resto, gente. Reforma? Nem pensar!