TABELAMENTO DE PREÇOS
Entre tantas coisas que não tenho a mínima dúvida, uma delas é que todos aqueles que vivem clamando por liberdade, e pregam isto aos gritos na frente das câmeras e microfones, não sabem que a definição das taxas de juros pelo Banco Central não passa de um tabelamento de preço.
IGNORÂNCIA ECONÔMICA
Isto significa que, graças ao fantástico grau de ignorância econômica de 99,99% dos brasileiros, nenhuma viva alma (nem empresários e tampouco a mídia) fará qualquer crítica quanto à falta de liberdade demonstrada com decisão unânime dos membros do COPOM, ao reduzir, ontem, a taxa SELIC em meio ponto percentual.
PLANEJAMENTO CENTRALIZADO
Em síntese, o que representou a decisão do COPOM, ou do Banco Central, como queiram, foi, mais uma vez, a repetição da velha atitude típica de um planejamento econômico centralizado. Simples assim.
OFERTA/DEMANDA
Como tenho compromisso diário com a liberdade, mesmo sabendo que a minha postura nem sempre satisfaz alguns leitores do Ponto Crítico, insisto: assim como só o mercado é capaz de formar os preços dos bens e serviços, pelo efeito OFERTA/DEMANDA, a moeda NÃO deve ser tabelada pelo governo.
RON PAUL
Parafraseando o liberal americano Ron Paul, que foi candidato a presidência dos EUA, MANIPULAR A OFERTA DE MOEDA E DE TAXAS DE JUROS contraria todos os princípios do livre mercado.
ORIGEM DA CRISE MUNDIAL
Aliás, para quem não sabe nem procurou saber o que realmente provocou a crise financeira mundial, a razão é uma só: FALTOU LIBERDADE PARA O MERCADO. O Federal Reserve, ao invés de deixar o mercado agir, tratou de inflacionar a moeda criando mais dinheiro e crédito do nada, em segredo, sem vigilância ou supervisão. Com isso facilitou os déficits e os gastos excessivos.
POBRES ENGANADOS
Os pobres americanos foram enganados quando acreditaram que o governo, por meio da força, poderia lhes dar uma casa mesmo que não tivessem economizado nem um centavo. Isto, simplesmente, não deu certo. O estouro da bolha imobiliária que depois de três anos ainda não mostrou o estrago total da encrenca, já provou que o farto dinheiro emprestado fez os proprietários de imóveis viver muito acima das suas condições financeiras. A dívida impagável assumida pelos governos americano e europeus é fruto do crédito excessivo e sem critérios.