PESQUISA ELEITORAL
Quando uma pesquisa de intenção de voto é divulgada, praticamente todos os brasileiros fazem uma leitura rápida dos números procurando saber, basicamente, 1- quem está à frente; e, 2- se o desempenho do segundo colocado oferece ou não a possibilidade de haver segundo turno.
GRAU DE PREFERÊNCIA
No caso das pesquisas para presidente, por exemplo, embora nada esteja decidido muita gente já percebeu que é importante observar se o grau de preferência (tendência) pelo candidato que está à frente está sendo mantido. Da mesma forma, se um ou outro candidato que vem atrás tem alguma chance de vir a ser o vencedor.
ÚLTIMA ELEIÇÃO
Pois, olhando a última eleição para presidente vê-se que a diferença de votos obtidos, no segundo turno, por Dilma Rousseff (55.752.529) em relação a José Serra (43.711.388), embora tenha sido grande (12 MILHÕES) foi absurdamente menor do que o número de abstenções (29.197.152).
ABSTENÇÕES AJUDARAM DILMA
Considerando o número pequeno (comparativamente) de votos em branco (2.452.597), não se equivoca quem admite que os desinteressados no pleito acabaram ajudando a então candidata Dilma a vencer a última eleição. Acompanhem o meu raciocínio e tirem suas conclusões:
FIDEDLIDADE
Admitindo a dificuldade que os institutos de pesquisas têm para identificar os motivos para que tanta gente não tenha comparecido às urnas, uma coisa me parece certa: os eleitores que votam em petistas sempre foram muito mais fiéis e comprometidos. O que me leva a crer, portanto, que a maioria daqueles que se abstiveram não eram eleitores de Dilma.
COMPROMETIMENTO PERMANCE
Como tenho conversado com muita gente que hoje se mostra confessadamente arrependida por ter votado em Lula/Dilma, e explicam este sentimento porque foram brutalmente traídos por ambos face às promessas de que fariam do Brasil um país mais ético, imagino que aquele comprometimento de comparecer às urnas ainda permanece: desta vez, no entanto, para votar contra o PT. Que tal?
FUTURO DO BRASIL
Posso estar enganado, mas diante do crescimento de Aécio Neves nas pesquisas, seguido de Eduardo Campos, e, principalmente, pela queda sistemática de Dilma, a possibilidade de um segundo turno é considerável. Mais: pelo comportamento do povo com relação à Copa do Mundo, mesmo que a Seleção brasileira ganhe o torneio, os eleitores continuarão insatisfeitos com os gastos absurdos e superfaturados. Tomara que esteja certo.Em tempo: não sei se o Brasil melhora com Aécio ou com Campos. Sei, entretanto, que com Dilma o futuro do Brasil é simplesmente desesperador.