ESCLARECIMENTO
Antes de tudo, para evitar qualquer mal entendido junto aos leitores que ficam aborrecidos (o que é um direito legítimo) quando o Ponto Crítico trata, principalmente, de economia, tanto do Brasil quanto de outros países, faço questão de esclarecer que projeções ruins não são feitas por prazer ou felicidade. Sem essa, portanto, de ser OTIMISTA OU PESSIMISTA.
CAUSA E EFEITO
Quem se dispõe a analisar causas e efeitos (como é o meu caso e dos membros do grupo PENSAR!), sob a ótica de uma maior ou menor probabilidade de ocorrência, não pode receber qualquer tipo de classificação sentimental. Ou seja, rótulos de PESSIMISTA ou OTIMISTA não têm o menor cabimento. Quem simplifica tudo através de tais adjetivos é porque não suporta a realidade dos fatos.
DESTINO
Bom seria se, bem antes de analisar o comentarista, fosse observado, e rotulado, o destino que está sendo proposto para o nosso pobre Brasil. Este sim, precisa ser devidamente avaliado e compreendido à luz das decisões tomadas pelo governo e muitos empresários, assim como pelo silêncio e incompreensão dos contribuintes, consumidores e cidadãos.
PAÍS DE PONTA
Pergunto: - Como quase nada daquilo que poderia fazer do Brasil um país de ponta, de fato, em termos de competitividade, é possível alguém se declarar OTIMISTA por aqui? Ora, quem usa minimamente o raciocínio sabe bem a resposta. Não pode cometer tamanho engano, não é mesmo?
DE SÃ CONSCIÊNCIA
Será que, de sã consciência, alguém acredita que com essas medidas pontuais e efêmeras, que o governo vem tomando, o problema da falta de crescimento e desenvolvimento sustentável (economicamente) do Brasil vai ser resolvido? O futuro é promissor com tais atitudes?
QUEIRAM OU NÃO...
Ora, não há dúvida alguma que o OTIMISMO só terá sentido, efetivo, quando o governo parar de tomar decisões que provocam alguma euforia por somente 24 horas ou menos. Ou seja, enquanto resolver fazer (bem) as reformas. Sem elas, uma coisa é mais do que certa: o Brasil continuará sendo um país condenado a ficar parado no tempo. Queiram ou não os OTIMISTAS.
PARA SEMPRE
Ontem, por exemplo, o governo anunciou novas medidas. Na realidade não tão novas assim, pois, como de costume, produzem (?) efeito por prazo muito curto. A maioria delas, inclusive, diz respeito somente à prorrogação de incentivos tributários (IPI). Ou seja, se tudo der certo é por POUCO tempo. Diferente das REFORMAS, que produziria efeitos para o tempo TODO. Concluindo: quem é PESSIMISTA mesmo é o governo. E todos que acreditam em milagres.