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08 abr 2013

O RIO GRANDE DO -NÃO!-


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JOGADA DE MARKETING
A Campanha RIO GRANDE DO SIM, lançada no final de outubro de 2012 por ocasião da realização do 21º Congresso de Marketing da ADVB/RS por uma agência de publicidade gaúcha que por nenhuma coincidência é a mesma que cuida da propaganda do governo Tarso, mostra que o intuito da mesma foi, tão somente, uma jogada de marketing.
PROPÓSITO
Para que os leitores/assinantes possam entender do que se trata, a campanha manifestou como propósito reposicionar o Estado do RS para que ele volte a ser FORTE, REPRESENTATIVO E RELEVANTE NA ECONOMIA NACIONAL.Para tanto os gaúchos foram convidados a tirar o NÃO da frente do futuro do Estado e deixar para trás a ultrapassada cultura do conflito, em nome do consenso que constrói.
PREFERÊNCIA PELO NÃO
Pois, passados apenas cinco meses do lançamento da campanha, o que se viu até agora é de chorar. Tudo porque os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), grande parte do povo gaúcho e, principalmente, as corporações que representam os vários segmentos de servidores públicos, não abrem mão do tradicional RIO GRANDE DO -NÃO!-. Ou, seja, o -SIM!- é só para eles.
INCAPACIDADE ADMINISTRATIVA
Exemplos é que não faltam. A começar pelas contas públicas, onde o governo Tarso se destaca pela enorme incapacidade administrativa, totalmente provada pelo crescente déficit orçamentário. Isto sem falar na ideologia do atraso, que por si só já impõe um retrocesso total em termos de desenvolvimento. Um Horror!
AUMENTO BRUTAL DE DESPESAS
Totalmente dominado pelas corporações, que fazem de tudo para que seus interesses e/ou privilégios sejam atendidos, o governador não faz outra coisa senão aumentar dramaticamente as despesas públicas, hoje já consideradas absolutamente impagáveis.
JOGADA ENSAIADA
Para dar uma demonstração de seriedade e preocupação junto à sociedade, ou àqueles que efetivamente sustentam os privilegiados, em determinados momentos o governo se manifesta contra as demandas corporativas. No fundo, porém, tudo não passa de uma jogada ensaiada. Falsidade, em outras palavras.Desta forma, o SIM sugerido pela campanha é respondido com um sonoro NÃO! através das decisões do governo.
EGR E REGULAMENTAÇÃO DA MÍDIA
Além das despesas com a folha dos servidores, o governo do -NÃO!- justifica a sua preferência pelo CAOS através da várias iniciativas. É o caso, por exemplo, da estúpida e incompreensível Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), que já se antecipa como mais uma estatal ineficiente e altamente deficitária. Ou seja, quase tudo que a empresa arrecadar com pedágios será utilizado para pagar despesas de pessoal. Que tal?Um outro exemplo diz respeito à REGULAMENTAÇÃO DA MÍDIA, que o governador Tarso prega com veemência. Na verdade, o que o governador pretende nada tem quanto à REGULAMENTAÇÃO. Tem muito, isto sim, com o CERCEAMENTO À LIBERDADE DE EXPRESSÃO. Detalhe: hoje à noite e durante todo dia de amanhã, quando acontece o 26º Fórum da Liberdade, os defensores do Rio Grande do SIM estarão presentes. Mas, infelizmente, não irão lá para exigir mudanças e reformas. Tudo porque a agência que cuida da campanha é a mesma que cuida das contas publicitárias do governo do RS. Pode?