FATO MARCANTE
Entre os fatos acontecidos, que servem para marcar um ano, uma época ou um período, a demissão sumária do presidente da Vale, Roger Agnelli, já pode ser considerado como o fato marcante da economia do país deste ano de 2011.
A VOLTA DO NACIONALISMO
Mesmo que muita gente aponte razões diferentes para o afastamento de Agnelli, o fato é que a intromissão governamental NO CASO identifica que, infelizmente, a matriz NACIONAL-DESENVOLVIMENTISTA já voltou a reinar no Brasil. É, em outras palavras, o retorno do ESTÚPIDO NACIONALISMO.
CUSTO ALTO
Em tese, significa uma lamentável volta ao passado, ao atraso, cujo custo para o país será muito grande. Como se vê, Agnelli está sendo afastado porque fez as coisas certas na administração da Vale. E o ministro Mantega deve permanecer no cargo porque erra na política econômica do país.
INTERVENCIONISMO
Assim, enquanto a matriz econômica GLOBALIZANTE vai sendo posta de lado, a velha matriz do NACIONALISMO entra em cena, triunfante, para dominar a economia. A guinada significa que haverá uma intervenção ainda maior do governo, tanto na economia quanto na vida dos cidadãos. O recado já era previsto pelas atitudes tomadas durante o governo Lula. E se consolida, efetivamente e com muito mais força, neste primeiro ano do governo Dilma.
MARCA
Como faltava uma prova da atitude do governo, algo que marcasse a data da mudança da matriz NACIONALISTA, que passa a vigorar novamente no país, a intromissão feita na VALE foi a escolhida. Caiu como uma luva como prova indelével da decisão tomada.
FIM DA RESERVA DA INFORMÁTICA
Para refrescar a memória dos leitores, no início do governo Collor, quando o Brasil passou a adotar a Matriz econômica GLOBALIZANTE, o fim da reserva da informática e a abertura do país para importações foram as marcas da atitude.
PAIXÃO POR IMPOSTOS
Pois, no mesmo momento em que a Vale passa a ser uma empresa para-governamental, outras medidas cruciais e lamentáveis vão sendo tomadas. Como se o país já não tivesse uma carga tributária excessiva, o governo entendeu que para conter o consumo dos cidadãos, nada melhor do que aumentar o IOF. Enquanto os países de primeiro mundo cortam despesas públicas, o governo brasileiro, além de aumentar o custo-país, ainda usa a paixão por impostos para penalizar ainda mais a sociedade. Viva!