POR FORÇA DE LEI
No editorial de ontem voltei a sustentar aquilo que já havia escrito na década passada e que a realidade comprova de forma inequívoca: antes mesmo de satisfazer a sua própria vontade, cabe a todo brasileiro que produz ou consome entregar ao governo, por força de lei, uma parcela significativa da sua renda ou mesmo daquilo que conseguiu poupar.
PAGAR OU PAGAR
Pois, para que fique ainda mais claro, sem qualquer ponta de ironia ou má vontade peço que os leitores compreendam, de uma vez por todas, que no Brasil a cobrança de IMPOSTOS não estabelece compromisso algum com qualquer CONTRAPARTIDA. Gostem ou não, o ato de pagar impostos nada mais é do que uma obrigação que não pressupõe mínimo compromisso de retorno. É pagar ou pagar!
ANÁLISE
Por formação e costume, a sociedade brasileira reluta em admitir, ou mesmo entender, esta cruel realidade. Entretanto, se alguém se dispuser a analisar o assunto, certamente não levará mais do que algumas horas para se convencer de que a finalidade dos IMPOSTOS é, exclusivamente, atender privilégios daqueles que atuam no setor público. Quer seja para enorme corrupção ou por altos salários e privilégios. Grandes privilégios, diga-se de passagem.
RECICLAGEM MENTAL
Ainda que o estrondo desta realidade alcance decibéis ensurdecedores, não há santo que faça com que o povo brasileiro se convença de que esta obrigação só tem um lado. Não cabe, portanto, que muitos brasileiros sigam dizendo que pagam seus impostos para não receber coisa alguma em troca. Como são passivos e pacíficos recomendo que façam uma correta reciclagem mental.
TEMPO SENHOR DA RAZÃO??
Mesmo diante desta flagrante injustiça percebe-se o quanto a sociedade brasileira em geral continua tomada por muita ingenuidade e/ou imbecilidade. Tanto é verdade que não quer reforma alguma. Guiado por propaganda enganosa e safada criada por sindicatos e corporações e endossadas por partidos de esquerda, o povo ainda espera que o tempo seja o senhor da razão e não as suas próprias ações. Pode?
BENCHMARK
Enganaram-se, redondamente, todos aqueles que apostaram que o Impeachment de Dilma representava o fim do PT e de suas vontades criminosas. Pura ingenuidade, pois o exército de mais de 15 mil sindicatos seguiu em frente, com foco nos propósitos e metas comunistas, que tem como benchmark o modelo que levou a Venezuela a superar o limite do caos.