Artigos

19 set 2013

O QUE RESTA FAZER?


Compartilhe!           

DEFESA
Ontem à tarde, quando o ministro Celso de Mello Petista iniciou a longa defesa de seus 12 clientes condenados do maior caso de corrupção do planeta, ficou claro que pouco importa quem venha a ser eleito presidente do Brasil daqui para frente.
PROJETO DE PODER
Ou seja, êxito do projeto de Poder, costurado pelo PT ao longo dos últimos 10 anos através do cumprimento do maquiavélico programa (pacífico) de Antonio Gramsci, o qual foi rigorosamente adotado pelos membros do Foro de São Paulo, foi definitivamente conquistado. Isto significa que o eleitor já deixou de ter qualquer poder para tentar mudar o nosso pobre país.
BASE DO VOTO
Confesso que ratifiquei o meu convencimento, quanto à esta triste realidade, quando, ao invés de julgar Celso de Mello preferiu se colocar no lugar de advogado de defesa dos 12 réus mais perigosos. Deixou claro isso quando disse que o seu voto seria baseado na IMPARCIALIDADE, ISENÇÃO E INDENPENDÊNCIA.
INDICADOS PELO EXECUTIVO
Ora, até as crianças que frequentam as creches sabem bem que, em geral, os ministros do STF, por serem indicados pelo Executivo (que o Legislativo jamais desaprova) não conseguem se colocar diante dos pagadores de seus polpudos salários como seres IMPARCIAIS. Muito menos ISENTOS e INDEPENDENTES.
LINGUAGEM REBUSCADA
Ontem, o que Celso de Mello mostrou, com todas as letras e palavras que pronunciou, foi: total PARCIALIDADE; nada de ISENÇÃO; e extrema DEPENDÊNCIA do governo Lula/Dilma. Tentou, certamente, através de uma linguagem pra lá de rebuscada, mostrar que votou de acordo com a sua consciência e, portanto, longe do som emanado pelas roucas vozes das ruas. Ora, ora, ministro...
REVOLUÇÃO
Bem, diante de toda esta absurda pantomima, a pergunta aos cidadãos de bem deste pobre Brasil é a seguinte: - O que se pode fazer diante deste enorme descalabro? Pois, ainda que abalado (embora nada surpreso), por enquanto só tenho uma resposta: fazer uma REVOLUÇÃO. Bem diferente daquela que os militares fizeram em 1964. Aquela foi tão ruim e desprezível que todos os bandidos voltaram ao governo. Mais: tomaram o PODER.
DEMOCRACIA FANTASIOSA
Enquanto nada disso acontece, uma coisa ficou ainda mais transparente no Brasil: o crime realmente compensa. Compensa, obviamente, para quem é amigo do rei. Sim, do rei, porque a nossa fantasiosa democracia faz com que muita gente pense que não vivemos numa ditadura.