SEM PRETENSÃO
Por mais que nestes últimos 15 anos de existência do Ponto Critico tenha, sistematicamente, emitido fortes e constantes alertas chamando a atenção para a necessidade de uma importante REFORMA DA PREVIDÊNCIA, (entre outras também necessárias), confesso que nunca alimentei qualquer pretensão de ser levado à sério, principalmente por parte daqueles que decidem os destinos do nosso país, estados e municípios.
EXPOSIÇÃO DOS ROMBOS
Para ser mais preciso, a partir de 01/07/2009, com a criação do Pensar+, cujo grande e único propósito é levar conhecimento e/ou esclarecimento, de forma sempre técnica e absolutamente racional, sobre tudo que acontece na nossa economia, contando com a parceria do incansável pensador e economista Ricardo Bergamini, passei a dar exposição clara e frequente dos CRESCENTES E SISTEMÁTICOS ROMBOS nas contas da Previdência Social, composta por dois tipos, ou classes:
1- da turma da PRIMEIRA CLASSE, formada por aposentados do serviço público; e,
2- da turma da SEGUNDA CLASSE, formada por aposentados do INSS.
PONTO DE RUPTURA
Pois, tudo aquilo que vínhamos (eu e o Bergamini) alertando, chegou ao inevitável ponto de ruptura, ou seja, o país, notadamente os ESTADOS-IMPREVIDENTES, já não têm como pagar os salários dos funcionários ATIVOS E INATIVOS porque a conta ultrapassou, de forma clara, o limite do CAIXA.
CAIXA
O detalhe importante nesta jornada de esclarecimentos é o seguinte: o que está levando a sociedade brasileira a ABRIR OS OLHOS, não são os conteúdos constantemente publicados no Ponto Critico. Esta importante tarefa de esclarecimento daquela que é, indiscutivelmente, a maior INJUSTIÇA SOCIAL que impera no nosso empobrecido país, está sendo promovida, exclusivamente, pelo CAIXA DOS GOVERNOS ESTADUAIS.
MESMO CAMINHO
Se o Estado do Rio de Janeiro resolveu ser o primeiro a enfrentar, de forma dura e direta, a total incapacidade de continuar pagando a folha dos aposentados, que já supera a folha dos ativos, as demais unidades da federação, inevitavelmente, precisarão trilhar o mesmo caminho.
PROPOSTAS MINIMAS
Volto a afirmar: sem uma verdadeira e efetiva REFORMA DA PREVIDÊNCIA, que proponha não só a existência de uma e única CLASSE DE APOSENTADOS, como também o aumento de idade para aposentadoria e dos percentuais de contribuição, o problema não se corrige.
QUEM DECIDE TUDO É O CAIXA
Mais: se alguém vê alguma injustiça nestas medidas é porque se escondeu atrás da INJUSTIÇA SOCIAL que levou a este estado de caos nas finanças públicas. Como nada foi feito para corrigir o desastre que aí está, o que nos resta é fazer algo justo e possível para que os salários continuem sendo pagos. Simples assim.
Como se vê, o que não tem nem obedece qualquer ideologia é o CAIXA. No fim é ele que decide tudo.