ANTES DE 2001
Até o ano de 2001 ainda eram poucos os brasileiros convencidos do quanto o elevado Custo-Brasil era capaz de anular a eficiência que muitas empresas tratavam de construir, para se tornarem cada vez mais competitivas.
APÓS 2001
Digo 2001 porque foi naquele ano que o mundo todo tomou conhecimento do estudo produzido pelo economista Jim O?Neil a respeito do desempenho econômico de um grupo representado pelos maiores países emergentes. As iniciais dos mesmos (Brasil, Rússia, China e Índia) formaram a sigla BRIC.
ESCLARECIMENTO
Em 2006, com a inclusão da África do Sul (South Africa), a sigla passou a ser BRICS. Ah, um esclarecimento, principalmente aos jornalistas equivocados: o acréscimo da letra ?S- não significa que BRICS é um termo no plural. Identifica, exclusivamente, a inicial do país South Africa.
MENÇÃO HONROSA
Deixando de lado o detalhe acima, o fato é que , a partir de 2001 o mundo todo passou a ver o Brasil com bons olhos e como oportunidade de investimento. A fama maior, entretanto, foi conquistada mesmo após a deflagração da CRISE IMOBILIÁRIA MUNDIAL de 2008, quando o nosso sistema financeiro foi colocado à prova. Aí o Brasil recebeu menção honrosa.
REFORMA MACROECONÔMICA
Queiram ou não, o resultado obtido com a reforma macroeconômica, que saneou o nosso sistema bancário assim como a Lei de Responsabilidade Fiscal, fez com que o Brasil começasse a ser respeitado além mar. Isto, inclusive, vem sendo constatado pelos visitantes das grandes feiras internacionais, como venho publicando.
TUMORES ENORMES
Entretanto, com o passar dos anos os governos mostram que bastou aquela importante reforma. Só que os mesmos investidores, até então admirados com o nosso país, já começam a mostrar menor entusiasmo com a nossa baixa competitividade. Ainda que muitos mantenham forte interesse em desenvolver projetos específicos em setores estratégicos, como o agrícola, o de energia e o científico-tecnológico, a maioria já está convencida de que o governo não dá importância aos tumores que estão destruindo os tecidos da nossa economia. Dois deles, aliás, enormes: 1-a carga tributária abusiva; e, 2-uma incompreensível falta de infraestrutura.
OXALÁ
Estes dois grandes problemas, felizmente, já passaram a aparecer de forma bem costumeira nos mais diversos noticiários do país. A partir daí, da mesma forma como aconteceu com a reforma do sistema financeiro, quem sabe, com grande insistência, algo venha a ser feito em outras áreas e setores. Oxalá.