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07 abr 2009

O MERCADO INTERNO PARA SEMPRE


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ENTREVISTA
Ontem, ao zapear a minha TV, ainda que não tenha conseguido assistir desde o início, acompanhei uma parte da entrevista concedida pelo nosso ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, para o programa de televisão BBC World News, de Londres.
MINUCIOSO
A entrevista foi bastante longa, com perguntas insistentes de um entrevistador, cujo nome não registrei, mas que foi sempre muito minucioso sobre a situação econômica do Brasil diante da crise mundial.
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Amorim foi bastante enfático ao declarar que seremos menos atingidos, comparativamente, devido à nossa baixa participação relativa no comércio internacional, que ficou muito vulnerável.
MAIOR EXPOSIÇÃO
É óbvio que a entrevista saiu depois da importância que o Brasil e outros países emergentes ganharam com a última e mais importante reunião do G-20. Deduz-se que a partir de agora essa exposição vai ser cada vez mais intensa. Até porque muita gente quer saber mais dos emergentes.
CUSTO-PAÍS
Quando perguntado sobre o elevado custo que os excessivos planos assistencialistas criados pelo governo Lula representam para o Brasil, Amorim falou, falou e, obviamente, não convenceu.
COMPETITIVIDADE
Ora, como se sabe é impossível para alguém que tenha um pouco de juízo acreditar que isto seja uma vantagem. Como a competitividade é a palavra mágica para manter e atrair investimentos, programas assistencialistas só condenam o Brasil a ficar só com o mercado interno.
PROTECIONISMO
Quanto maior for o custo-país, menor a competitividade. Isto significa que o Brasil vai continuar protecionista pelas elevadas barreiras alfandegárias ou não alfandegárias que vai continuar adotando. Gritamos contra o protecionismo que sempre praticamos. Assim vamos continuar dizendo ao mundo que o nosso mercado interno é suficiente. Viva!