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11 abr 2007

O CUSTOSO VISTO AMERICANO


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EPOPÉIA
Quem precisa obter ou renovar o necessário visto de entrada nos EUA, como foi o meu caso, ontem, em São Paulo, muito antes de se aborrecer com a grande epopéia, precisa entender os porquês de tudo que vai enfrentar.
SEM OBRIGAÇÃO
Primeiramente é preciso salientar que ninguém é obrigado a visitar os EUA. Portanto, quem se dispõe a viajar até lá o faz por livre e espontânea vontade. Pois bem, partindo desta premissa o fato é que, todos os dias, milhares de pessoas precisam dispor, depois de agendar dia e horário, de no mínimo uma hora e meia, de pé, no pátio do Consulado dos EUA, para serem atendidas nos guichês ali dispostos.
SEM GARANTIA DE ENTRADA
De novo: qualquer brasileiro que queira visitar os EUA precisa do visto. Isto, porém, não significa que esteja garantida a sua entrada em território americano. Chegando lá, independente do visto obtido, ainda pode ser barrado pela polícia de fronteira, caso se apresente de forma pouco clara ou suspeita.
AGENDAMENTO
Como estava agendado para ontem às 11 horas, cheguei no horário e enfrentei a correta maratona. De imediato percebi que muita gente desatenta não levava todos os documentos exigidos, embora o site (www.visto-eua.com.br) informe tudo com minúcias. Para estes a ordem é enfrentar outras filas até resolver as faltas. Dependendo do que deixou de ser providenciado, só com novo agendamento.
CAUSAS E EFEITOS
Muita gente se mostra contrariada com o sacrifício, o que sempre oportuniza muitas conversas nas filas. Foi o que aconteceu com um paulista, à minha frente, que falou comigo dizendo que um melhor sistema deveria ser tentado pelo Consulado. Este breve relacionamento, que chamou a atenção de outras pessoas na fila, foi oportuno, pois muita gente lida só com o efeito sem se preocupar com as causas.
CUSTO
Ao comentar com o paulista, que o seu custo para obter o visto era pequeno, pois já residia em São Paulo, informei o quanto custa para nós, gaúchos. Viagem, estadia, locomoção dentro da cidade, alimentação, etc, além da taxa de visto (US$ 100) e Sedex para enviar os passaportes ao destino (R$ 26,00) totalizam mais de R$ 1.200,00 por pessoa. Foi quando ele, com surpresa, indagou a razão para não poder obter o visto em Porto Alegre.
CONTROLES
A minha resposta rápida e simples: os gaúchos não gostam dos americanos. Depois de tantos insultos, pichações e queimas de bandeiras dos EUA em frente ao Consulado, em Porto Alegre, o escritório deixou a Capital. Resultado: para obter o visto, só viajando a S.Paulo, Rio, Brasília ou Recife. O mais em conta para nós, por ser mais perto dos demais, é São Paulo. Como muita gente prefere, assim mesmo, viajar para os EUA, é óbvio que os controles precisam ser rigorosos. Esta expressiva vontade explica bem o porquê das enormes filas em frente ao Consulado. O curioso é que os mais contrariados não percebem que, em frente à embaixada de Cuba não se tem notícia de haver muitos interessados em obter o visto. Lá não há filas.
DIÁLOGOS NA CIDADE
O Escritório Municipal de Turismo de Porto Alegre convida para o café da manhã, da 8ª Edição do Diálogos na Cidade, onde será abordado o tema \"Esporte - Oportunidades para o Turismo\". Dia 12, às 8h30min no Hotel Everest - Sala Rio Grande do Sul.
AUTÓGRAFOS
Hoje, 11, às 19h30, no Shopping Moinhos, sessão de autógrafos com o historiador britânico Peter Burke, que estará autografando toda a sua obra.
É SIMPLES
Após lotar o Teatro da AMRIGS no final do ano passado, o espetáculo É Simples volta ao local no dia 18 de abril para uma nova apresentação aberta ao público e com cotas vendidas para empresas. A peça é uma adaptação do livro homônimo lançado pela psicóloga e consultora Rosalia Shwark em 2005. As cenas da peça ilustram de que maneira os registros e condicionamentos cerebrais são formados, e como podem ser ?reprogramados? para melhor aproveitar os processos de qualificação pessoal e profissional.
PRÉ-LANÇAMENTO
A Rossi Residencial realiza hoje, 11, o pré-lançamento do seu segundo empreendimento de grande porte no mercado imobiliário de P.Alegre. Trata-se do Autentique Living Resort, que será implantado num terreno de mais de 11 mil m² localizado a 5 minutos (a pé) do Iguatemi, na Rua Jari, nº 671. Com entrega prevista para abril de 2010, o empreendimento inaugura o conceito de Living Resort.