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19 set 2017

O BRASIL E A 4ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL


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PRIMEIRO MUNDO

O mundo já passou por três Revoluções Industriais.  Em todas elas, mais do que sabido, os países que mais e melhor proveito tiraram foram aqueles que acreditaram e/ou investiram o quanto antes nas novas descobertas, o que lhes garantiu presença na destacada elite das economias consideradas de Primeiro Mundo. 


3 REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS

Vale lembrar que a Primeira Revolução Industrial ocorreu na Inglaterra, no século XVIII (1780-1830) com a siderurgia e as máquinas a vapor; a Segunda, na década 1870/80, com o advento dos motores a explosão e, por consequência, do automóvel; e, a Terceira iniciou na década de 1970, baseada na alta tecnologia ou tecnologia de ponta (HIGH-TECH).


PAÍS COLÔNIA

Infelizmente, o nosso empobrecido Brasil sempre preferiu -deixar pra lá- as importantes descobertas (ondas) que resultaram no efetivo desenvolvimento econômico daqueles que não perderam muito tempo. Aqui, o que mais os governantes e empresários diziam, alto e bom tom, é que a vocação do Brasil não era voltada para a indústria, mas, exclusivamente, para a AGRICULTURA. Ou seja, um eterno País-Colônia. 


QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Hoje, mais do que sabido, o mundo está diante da QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL. E, desta vez, para felicidade geral da Nação Brasileira, há, no ambiente do setor privado, uma consciência clara de que o Brasil não vai -deixar pra lá- a OPORTUNIDADE. Tomara. Entretanto, mais do que necessário é conhecer e dominar as ferramentas desta nova era.


BIG DATA

Nesta QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ganha enorme destaque a INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E ANÁLISE DE DADOS. Com o advento do BIG DATA, grande conjunto de dados armazenados, todas as informações são disponibilizadas rapidamente, permitindo que as máquinas tomem decisões sozinhas, elevando a produção. 


ESTUDO

Causa, no entanto, séria preocupação o resultado de um estudo produzido pela KPMG, onde o Brasil mostra baixo preparo para mudanças e/ou encarar novidades. A situação, aliás, piorou nos últimos anos. Enquanto, em 2017, o Brasil tirou nota 0,49 numa escala de zero a um, no Índice de Prontidão a Mudanças, em 2015 a nota era  0,52.

Entre 136 países analisados, o Brasil está na 79ª colocação. Na origem do mau desempenho está a queda nos gastos em inovação e a piora das finanças públicas.