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18 mai 2010

NOVA IORQUE


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IDIOMA
Nesta semana escrevo de New York. Não obstante a Big Apple esteja situada nos EUA, um dos idiomas mais falados na congestionadíssima Times Square e arredores é o português do Brasil. Confesso que, pelo número de brasileiros que aqui estão, até parece que estou em Buenos Aires. Loucura total. Coisa que só uma moeda apreciada explica.
AGLOMERAÇÃO
É óbvio que NY recebe muita gente, de todos os cantos do mundo. Somando esses visitantes com os residentes a aglomeração simplesmente excede a capacidade de acomodação tanto das ruas quanto das lojas.
FILAS
A quantidade de pessoas é tão expressiva que em algumas lojas, durante o dia todo, há filas com mais de 50 metros. Simplesmente porque o espaço interno, embora razoável em termos de tamanho, não suporta uma circulação e atendimento adequados.
RAZÕES ESSENCIAIS
A loja da Apple, aí por razões óbvias, é uma das mais visitadas. Como a empresa mantém liberado o acesso à internet, muitos lá vão com um único propósito: enviar mensagens a parentes sobre tudo que vêem na sempre sedutora NY, cujos preços são convidativos por duas razões essenciais: o preço do dólar e, principalmente, uma carga tributária extremamente reduzida.
TRÂNSITO
Muito bem dotada de transportes coletivos, NY não enfrenta os problemas de congestionamentos típicos de, praticamente, todas as cidades brasileiras. Aliás, dependendo dos lugares, como a Broadway, por exemplo, quem mais dificulta o trânsito são as pessoas, cujo número é excessivo.
VENDAS
A julgar pelo comércio fervilhante de NY é provável que muita gente imagine que os EUA como um todo estão bombando em termos de vendas no varejo. Na realidade isto só acontece nos pontos de grande concentração de turistas. Daí o bom faturamento dos hotéis, restaurantes e lojas. Nos lugares que dependem dos próprios americanos, o consumo realmente caiu depois do estouro da bolha de crédito.
BRASIL
Nos primeiros contatos que tive por aqui, a impressão sobre a economia do Brasil é muito boa. Não há quem não aposte no nosso crescimento no curto e médio prazo. O que mais intriga, entretanto, é a atuação da nossa área diplomática. Sobre o acordo que trata do programa nuclear firmado ontem, em Teerã, o Brasil demonstrou ingenuidade. INCLINAÇÃO POR DITADURAS - Mal sabem que o governo brasileiro tem forte inclinação por países regidos por ditadores. Por isto fazemos questão de dizer que os parceiros comunistas são muito sérios e responsáveis.