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14 mar 2017

NO FINAL, O QUE VAI RESTAR?


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O QUE ACONTECE NO FINAL???

Imagino que todos os leitores já ouviram muitas vezes a seguinte frase, que sempre é dita, e repetida, na tentativa de consolar ou tranquilizar aqueles que, via de regra, enfrentam algum tipo de crise: - CALMA, NO FINAL TUDO VAI DAR CERTO! 


FRASE QUE SE IMPÕE

Como o povo brasileiro mostra enorme preocupação com os efeitos danosos das CRISES -POLÍTICA e ECONÔMICA-, -TUDO SÓ PODE VIR A DAR CERTO- se a maioria da população resolver lutar por boas e certeiras REFORMAS. Caso deixe de lutar por mudanças certeiras, ou aceite decisões equivocadas, aí a frase que merece ouvir é: CALMA, NO FINAL TUDO VAI DAR ERRADO!


GOVERNABILIDADE

Em meio a esta visível perplexidade com o tamanho das crises, da grossa roubalheira e da excessiva enganação que, literalmente, levou o Brasil à lona, o que mais se impõe neste momento é a GOVERNABILIDADE. Sem ela nada de bom acontece e tudo de ruim é garantido.

 


ENFRENTAMENTO DOS PROBELMAS

A propósito da GOVERNABILIDADE, vejam o que diz, com muito equilíbrio, o respeitado jurista-pensador Ives Gandra Martins:

- Com toda a insegurança jurídica e problemas do Governo Temer, ele está tendo a coragem de enfrentá-los, pois,  se não o fizer o Brasil se transformará numa Venezuela. De rigor, este seria o destino do pais se continuasse sendo governado pelos amigos de Maduro (Dilma e Lula).

Há muita coisa que me desagrada na “entourage” do presidente, mas ele está querendo acertar, apesar de pagar um alto preço pela impopularidade.


CAMINHO DA RAZÃO

Ora, como as CRISES estão aí, com seus danos explícitos, o que nos resta é o enfrentamento firme dos problemas com forte equilíbrio emocional. Portanto, à luz da mais pura razão, o melhor para o Brasil é deixar que o governo Temer encerre seu mandato em 2018. Até lá precisamos fazer de tudo para que as REFORMAS em andamento sejam aprovadas. Qualquer outro caminho será ainda mais traumático para o país. 

 


PIB

Volto a insistir: sem REFORMAS o Brasil não vai crescer. No máximo, o PIB brasileiro vai fazer voos curtos e insignificantes, a exemplo do que fazem as galinhas. Não esqueçam que a queda do PIB excede a taxa de 7% só nos últimos dois anos.

Ou seja, apresentar uma alta de 2%, por exemplo, que já seria motivo de festa, representa quase nada em relação ao que foi perdido. Atenção: para recuperar a perda e ainda dar o ar da graça do crescimento, o PIB brasileiro precisa de, no mínimo 10% de alta. Que tal?