PREVISÃO EM 02/01/2012
No editorial de 02 de janeiro de 2012, como pode ser conferido aí abaixo pelos leitores/assinantes do Ponto Crítico, aparece a previsão que fiz a respeito do provável desempenho da economia mundial e brasileira para o ano. Vejam o que escrevi:
PREOCUPAÇÕES
Se o mundo todo, principalmente os países da Europa, já antecipa que o ano de 2012 será muito complicado e ruim, todos os demais países precisarão adotar medidas de redução de custo para equilibrarem suas contas e ficarem mais competitivos.
BRASIL
No Brasil, sem qualquer má vontade ou mau agouro, mas usando o correto cálculo das probabilidades, o que se vê, claramente, é uma preocupação exclusiva com a COPA DO MUNDO DE 2014. Além disso, o combustível, de alta octanagem, que o governo continuará usando para manter a economia aquecida é o CRÉDITO. Ora, se o estouro não acontecer em 2012, ao menos vai contribuir de forma decisiva para tornar preocupantes os anos seguintes. De novo: trata-se de probabilidades de ocorrência. Sem otimismo ou pessimismo, gente. Quem diz isto é o realismo.
INTOCÁVEL
Como chegamos ao final do primeiro tempo, ou semestre, tudo que consta na minha análise de expectativas não fugiu à realidade. Ou seja, a minha visão, considerada por muitos como pessimista, se mostra intocável. Na mosca, certo?
SEGUNDO TEMPO
Como já entramos em campo para disputar o segundo tempo, com o placar em branco em termos de crescimento econômico, muito gente quer saber se as perspectivas são melhores. Pois, na minha perspectiva, mesmo que algum crescimento venha a acontecer, não teremos nada a comemorar. Infelizmente.
SÍMBOLO
Gostem ou não, o fato é que a torcida só ficará confiante e animada depois que o governo resolver mexer, para valer, nas propostas econômicas. Começando pela troca do símbolo que aparece, desde sempre, na camisa do Brasil. É preciso abandonar a inconfundível e conhecida GALINHA. Não porque põe ovos, mas, simplesmente, porque não voa. Só dá pulos. Rasantes.
POR PRAZER
Os problemas derivados da crescente inadimplência, que deveriam aparecer com força a partir de 2013, já se anteciparam. Esta preocupação já se mostra bem mais ameaçadora. Chego à conclusão que o próprio governo tratou de acelerar o desânimo. Por prazer, parece.