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12 abr 2011

NA CONTRA MÃO


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DESARMAMENTO
O Brasil, pelo que já está sendo noticiado, está, de novo, diante de nova Campanha pelo Desarmamento, cujo início está programado para 6 de maio próximo. Quem antecipou esta discussão ridícula e prejudicial à sociedade brasileira foi, infelizmente, o senador Sarney e o massacre acontecido na escola de Realengo.
DENTRO DA LÓGICA
Como não podia ser diferente, o governo, cheio de imbecilidade, mas agindo dentro da lógica de um país super atrasado, entende que desarmando o povo o país se livra, definitivamente, dos insanos que atiram à toa em quem estiver à frente. Mais: os governantes também estão pra lá de convencidos de que, a partir da sempre possível aprovação plebiscitária, nenhuma arma chegará às mãos dos bandidos. Pode?
O PROBLEMA É O ATIRADOR
Pelo visto, os governantes não se convencem de que arma alguma atira por si. Ora, se o portador da arma de fogo resolve apertar o gatilho, não é a arma que merece ser punida, mas o atirador. Isto, no entanto, se não for em legítima defesa, ou de outrem que pode estar ameaçado pelo criminoso.Como são muitas as armas que podem ser mortíferas e o governo tem imaginação fértil e burra, não é de se duvidar que o governo venha a propor que as mãos, por serem perigosas, sejam amputadas.
SER CELESTIAL
Bem, mas como estamos em plena realização do Fórum da Liberdade, o que mais será discutido e exigido é que o governo, que já perdeu na primeira tentativa do desarmamento, seja mais uma vez derrotado. Espero que o povo entenda que o governo não é um ser celestial e que cada indivíduo deve decidir por si.
LIBERDADE
Ontem, durante a cerimônia de abertura do Fórum, na entrega do prêmio Libertas, o agraciado, Paulo Uebel, comentou: é preciso usar a liberdade como um meio e não como um fim. É através da liberdade, que pressupõe responsabilidade, que poderemos chegar ao destino que traçamos.
INTERVENÇÃO NA VALE
Mudando de assunto: alguém viu a FIESP, a ABRASCA (Associação das Sociedades de Capital Aberto), ou qualquer outra entidade empresarial, fazer alguma manifestação sobre a intervenção do governo na Vale?
PRECEDENTE
Como isto não aconteceu, pergunto: - Será que nenhuma entidade empresarial percebeu que diante de uma intervenção governamental numa empresa, o precedente se abre para novas intervenções em outras empresas?