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12 abr 2012

MOVIMENTO PELA VOLTA DO CAOS


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MÁ VONTADE EXPLÍCITA
É pra lá de sabido e reconhecido que os nossos governantes, de todas as esferas, não fazem muita coisa para que o Brasil atinja o mesmo patamar de cidadania que os países mais adiantados já conquistaram. A má vontade dos políticos é tão séria, que nem as crises conseguem mudar seus comportamentos atrasados, infelizmente.
TUDO PELO PIOR
O curioso é que da mesma forma que agem ao não aceitar que sejam copiadas as decisões que, comprovadamente, já deram certo em outros países, se mostram faceiros e animados no sentido de piorar o pouco que conseguimos avançar à duras penas.
REFORMA MACROECONÔMICA
É inegável, por exemplo, o fato de que o Brasil só passou a ser mais respeitado mundo afora a partir de 1995, quando foi deflagrada, com sucesso, a reforma macroeconômica (única), encerrada em 2002, tão logo Lula assumiu a presidência do país.
PRINCIPAIS MUDANÇAS
Para refrescar a memória, as principais mudanças que proporcionaram uma melhor governabilidade do país (até o presente momento), foram:1- as privatizações;2- o saneamento do sistema financeiro;3- o fim dos monopólios estatais nos setores de telecomunicações e energia;4- renegociação das dívidas estaduais; 5- aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal;6- criação de agências reguladoras; 7- cambio flutuante; e, 8- o estabelecimento do sistema de meta de inflação.
IRRESPONSABILIDADE FISCAL
Pois, para manter a tradição de estragar o que vinha funcionando razoavelmente bem, os governadores de quase todos os Estados iniciaram uma campanha visando destruir um dos pilares da reforma macroeconômica: a Lei de Responsabilidade Fiscal.A propósito: a LRF já foi muito modificada, para pior, nos últimos anos. Com isso, a IRRESPONSABILIDADE FISCAL voltou a reinar por aqui.
RENEGOCIAÇÃO DAS DÍVIDAS
Com o propósito de seduzir a ignaro povo brasileiro, um punhado de governantes está informando que a dívida dos Estados já foi paga, nominalmente. Usam este argumento falho e enganoso para dizer que não aceitam a existência do saldo da dívida, fruto da indexação prevista na negociação inicial. Curioso, não?
CALOTE
Já ficou evidente que o problema não é o indexador. Por trás de tudo está o interesse de rasgar e revogar a Lei de Responsabilidade Fiscal. Como poucos dominam a matéria de economia, o calote começa a ganhar maior simpatia. Em ano de eleição, mesmo que municipais, o ambiente para as coisas piorarem se torna muito fértil.