GREVE
Se a greve dos rodoviários de Porto Alegre (cidade laboratório das esquerdas mais radicais do mundo) conseguiu deixar muita gente aborrecida pela falta de mobilidade urbana, ao menos tem servido para mostrar o quanto a liberdade é capaz de ajudar a sociedade.
CONCESSÃO
Esta minha observação cabe para qualquer concessão concedida pelos governos na área de transporte, para ficar só com este setor cuja população está sofrendo porque sem transporte público não há deslocamento para o trabalho durante o dia todo, todos os dias.
VANS
Vejam, por exemplo, o quanto as vans -clandestinas- estão proporcionando tudo aquilo que os ônibus deixaram de fazer. Seus proprietários e os usuários deste tipo de transporte estão se entendendo muito bem. Uma prova de que quanto mais gente estiver no mercado melhor para o sistema.
CONTROLE E ORGANIZAÇÃO
É lógico que é preciso organização e controle. Isto, no entanto, não deveria ser um impedimento para a existência de um mercado livre ativo, capaz, portanto de dizer qual o número de veículos que devem circular no transporte de passageiros.
MERCADO
Não consigo entender, por exemplo, que o Sindicato dos Taxistas deva opinar sobre o número de táxis em qualquer cidade. Isto é tarefa exclusiva do mercado. Entra quem quer (desde que mostre capacitação e pague pela licença municipal) e corre o risco de se dar bem, como em qualquer outra atividade/profissão.
PIPOQUEIROS
Imaginem se o Sindicato dos Pipoqueiros resolvesse dizer quantas carrocinhas de pipocas deveria existir. Ora, quem acredita que pode sobreviver vendendo pipocas que trate de fazê-lo, sem limite de participantes. Por que em atividade de transporte de passageiros alguém que gosta de dirigir não pode tentar a sua sorte? Deveria ser livre para enfrentar a atividade desde que pague a licença, não?
AUTORIDADES DE ACORDO
O que estamos vendo nesta demorada e criminosa greve dos rodoviários de Porto Alegre é o funcionamento das vans -clandestinas- sem serem incomodadas pelas autoridades. Afinal, se estão fazendo o bem, que mal têm? Viva a liberdade, mesmo que precariamente....