Artigos

01 ago 2013

INTERPRETANDO O IDHM


Compartilhe!           

ARQUIPÉLAGO
Foi muito oportuna, principalmente neste momento, a divulgação do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal IDHM-2013, o qual é elaborado pelo PNUD (ONU), em parceria com o IPEA e a Fundação João Pinheiro. Levando em conta que o Brasil, tal qual um enorme arquipélago, é formado por mais de 5500 municípios, é possível constatar que em algumas delas (poucas) existe uma razoável e/ou boa qualidade de vida.
EDUCAÇÃO
É importante observar que até o ano passado os estudos e levantamentos, feitos pelo PNUD, para definir o nível de desenvolvimento humano de determinada região eram, basicamente, econômicos. Recentemente, com a mudança de metodologia, o item que ganhou mais força é a EDUCAÇÃO. Com isso, para que um município obtenha IDH maior é preciso que ofereça acesso ao conhecimento.
COMPOSIÇÃO
Desta forma, o IDHM passou a ser um índice composto, BASICAMENTE, por três das mais importantes áreas do desenvolvimento humano: 1- VIDA LONGA E SAUDÁVEL (LONGEVIDADE);2- ACESSO AO CONHECIMENTO (EDUCAÇÃO); e,3- PADRÃO DE VIDA (RENDA).
INTERPRETAÇÃO
Há, certamente, várias maneiras de interpretar os índice obtidos pelos municípios brasileiros. No entanto, a maioria das pessoas e, principalmente, a mídia, que se dedicaram a ler os números publicados pelo PNUD, das duas uma:1- não se dedicaram ao tema com a profundidade que eles merecem; 2- usaram, como sempre, a paixão ideológica, que impede a visão com a devida transparência.
RENDA
Na minha visão, o crescimento da renda, considerado BOM pela importante evolução percentual obtida no período, se deu em cima de uma base extremamente baixa. Olhando um pouco mais para trás, vê-se que a renda havia apresentado uma queda muito forte. Daí que estamos retornando aos patamares anteriores, basicamente.
EDUCAÇÃO
Passemos, então, para a área da EDUCAÇÃO. Segundo informa o estudo do Pnud, a Educação foi o indicador que mais melhorou. Subiu 128%. 
OK, mas olhando melhor os números já se identifica que o mesmo apresenta o menor valor absoluto do IDHM (0,637 em 2010, contra 0,279 em 1991). Ou seja: saímos do péssimo para o ruim. Vale, portanto, a pergunta: - Isto é, realmente, melhorar?
QUALIDADE DE VIDA
O estudo, certamente merece muitas análises e observações. Através dos indicadores é possível fazer um planejamento sério e correto para que o Brasil possa avançar no IDHM, que nada mais é do que a verdadeira QUALIDADE DE VIDA. Entretanto, uma coisa o IDHM revelou com total clareza: nas ações que dependem do governo, a situação é a pior de todas. Já aquilo que depende dos indivíduos é o que está melhorando. Resumindo: o socialismo adotado pelo governo é a parte ruim do nosso desenvolvimento. Que tal?