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19 mai 2009

IMPEDIDO POR LEI


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INTERESSE PELO BRASIL
O mercado já captou a mensagem de que o Brasil é um país que detém um dos sistemas financeiros mais sólidos do mundo. Com todo esse cartaz, nada mais óbvio entender o enorme interesse de investidores globais em colocar dinheiro no Brasil.
DE ACORDO COM A VONTADE
Uma vez disponíveis os recursos no Brasil, as aplicações financeiras vão sendo escolhidas de acordo com o interesse e vontade dos investidores. Não se trata, portanto, de investimentos especulativos, como a nossa imprensa prefere, embora o ato de especular seja lícito e saudável.
O MESMO
O que os investidores (nacionais e estrangeiros) querem é exatamente o mesmo que os consumidores do mundo todo perseguem: o melhor produto pelo melhor preço. Ou seja, nada mais correto para quem dá valor ao seu dinheiro.
MELHOR APLICAÇÃO
Como Banco Central mostra uma clara disposição de levar a taxa Selic para 7,5% até o final do ano, a considerar só os juros pagos pela Caderneta de Poupança não existirá nada melhor em termos de aplicação.
SEM SIMILAR
Acompanhe o raciocínio: quem obtiver uma renda igual a Selic plena (7,5%), depois do desconto do IR (20% para simplificar) a remuneração líquida será de 6%. Como a Poupança paga, só de juro, 6,7% ao ano, não há similar.
ATÉ OS AGIOTAS
O rendimento da Poupança é obtido: 1- pelo juro de 0,5% ao mês (capitalizando chega a 6,7% em um ano), fixado por lei; e, 2- pela variação da TR (taxa referencial). Se a TR for igual a zero (praticamente impossível), só a taxa de juro paga pela Poupança não permite outra aplicação com tal rentabilidade. Até os agiotas vão depositar ali.
AMANTES DO JURO ALTO
Diante dessa situação chega-se à conclusão de que as medidas tomadas recentemente pelo governo são tímidas. Impedem, por lei, uma queda forte da Selic. A simples taxação sobre a poupança não será suficiente para inibir a queda da Selic a longo prazo. E mesmo assim, gente, há quem brigue para manter a Caderneta de Poupança como está. São os amantes do juro alto. Só pode.