TÍTULO
A edição do Ponto Crítico de ontem saiu com o título ?
O Velho Lula Voltou
-. Hoje, para não fugir à lógica de comportamento adotado pelo presidente neste final de mandato, que está procurando recuperar a sua imagem de socialista autêntico, que para muita gente imaginou não mais existir, o título: A Imagem Recuperada caiu como uma luva.
CONVENCIMENTO
Depois de ter afirmado que já mandou preparar uma PEC para proibir a compra de terras por estrangeiros, Lula concedeu entrevista gravada à TV Senado e foi mais além no seu convencimento: confirmou o já havia dito dias atrás e voltou a defender a alta carga tributária do País. Em síntese: Lula está pra lá de convencido de que há espaço para aumentar ainda mais a nossa pesadíssima carga tributária.
SAÚDE FISCAL
Pois é, gente. Ao ser questionado sobre os impostos excessivos, alvo de críticas da sociedade como um todo, Lula argumentou que não conhece nenhum país desenvolvido que conte com baixa carga tributária. Para Lula, quanto maior a carga tributária, melhor a saúde fiscal do país. Independente do gerenciamento.
PREVIDÊNCIA
Para tentar amenizar a besteira, ao comentar o reajuste de 7,72% aos aposentados e o veto ao fim do fator previdenciário, o presidente Lula disse que nos próximos anos (?) será preciso repensar o modelo de Previdência do País por causa do envelhecimento da população.
INJUSTIÇA PREVIDENCIÁRIA
Ora, ora, gente. Sobre a terrível injustiça que representa o fato de haver duas previdências no Brasil: uma, de primeira classe, para servidores públicos, altamente privilegiada; e outra para quem se aposenta pelo INSS, de segunda ou última classe, Lula ficou totalmente mudo.
CLASSE
O que mais me impressiona é que a cada comentário que faço sobre a Previdência Social no Brasil, grande parte dos aposentados cai de pau dizendo que o errado sou eu. Ou seja: a enorme parcela da sociedade, menos afortunada, adora pertencer à ultima classe. Mais: faz questão de pagar a conta da pequena turma que pertence à primeira classe. Pode?
DÍVIDA EXTERNA
Ontem, ao divulgar o tamanho da nossa dívida externa, com base em maio de 2010, deixei de incluir os empréstimos intercompanhias, no valor de US$ 81,0 bilhões. Alertado pelo Professor Bergamini faço a correção: o total da dívida externa é, portanto, US$ 299,3 bilhões.