AUMENTO DE CONFIANÇA
É claramente perceptível que os brasileiros em geral, a partir do afastamento do PT do governo, que ao longo dos 13 anos em que esteve no comando do nosso empobrecido Brasil produziu, além de desmedida corrupção, uma conta absurda para ser paga pelas próximas gerações, passaram a mostrar, de forma sistemática, um aumento de confiança na economia do país.
GRAU DE PROBABILIDADE
A explicação para este sentimento de OTIMISMO -momentâneo- por ser muito simples não depende de conhecimentos de psicologia ou psiquiatria: quando a situação vivida é caótica, qualquer movimento que indique alguma probabilidade de salvação já produz um sentimento de confiança de que tudo vai acabar bem.
MOMENTÂNEO
Usei o termo -MOMENTÂNEO- para definir o tempo de duração do OTIMISMO, por uma razão: enquanto a preocupação se volta para sobrevivência e no desenvolvimento das atividades econômicas, só alguns poucos se interessam em verificar os instrumentos que medem o tamanho da encrenca que a União, vários Estados e centenas de Municípios) estão metidos.
FRUSTRAÇÃO
Pois, ainda que a recuperação da CONFIANÇA deva ser muito festejada, é preciso muito esforço para que ela não se transforme em FRUSTRAÇÃO ou uma simples ILUSÃO DE ÓTICA. Esta boa e real possibilidade de que o nosso Brasil deixe de ser um país pobre e de baixo desenvolvimento, existe, sim. Depende, no entanto, de um certeiro combate às CAUSAS que levaram o nosso Brasil ao caos profundo.
BURACO AINDA MAIOR
Convido, portanto, para que não se deixem levar pela ILUSÃO DE ÓTICA e olhem, com total atenção, para a grave situação FISCAL pela qual passam o nosso País, muitos Estados e inúmeros Municípios. Se nada ou muito pouco for feito -imediatamente-, a nossa frágil economia vai, inevitavelmente, experimentar um buraco ainda maior e mais profundo do que aquele que ainda estamos tentando sair.
DÍVIDA BRUTA
Sem qualquer pretensão de criar pânico, mas de apenas esclarecer que o Brasil é um país muito doente econômica e financeiramente, peço que observem com muita atenção o seguinte: a DÍVIDA PÚBLICA BRUTA (apenas da União) saltou de pouco mais de 50% do PIB no início de 2014 para perto de 75% do PIB atualmente. Com um detalhe mórbido: o já estrondoso endividamento continuará crescendo.
Quem sabe começamos o longo tratamento pela aprovação da REFORMA DA PREVIDÊNCIA? Afinal, mesmo não sendo o único tumor, já se sabe que é o maior deles.