MOTOR
Da mesma forma como qualquer motor só consegue funcionar com algum tipo de energia, os países também só conseguem se desenvolver caso seus cidadãos forem adequadamente educados e capacitados. Portanto, sem o combustível EDUCAÇÃO o motor econômico de qualquer país simplesmente não funciona. O que impede o franco desenvolvimento do decantado crescimento sustentável.
ENEM
Pois, mesmo que todos saibam de cor e salteado sobre esta indiscutível verdade, os resultados do ENEM voltaram, pela enésima vez, a mostrar o tamanho do desinteresse do nosso pobre país pela educação.
IMPORTÂNCIA RELATIVA DO PIB
Chama muito a atenção o Estado do RS. Os resultados do ENEM dos últimos anos explicam, de forma clara e transparente, os motivos pelos quais o Estado gaúcho perde, ano após ano, importância relativa no PIB nacional, de forma gradual e segura e nada lenta.
A MARCA DO ATRASO
Ao longo dos últimos quarenta anos (já informei isso em várias oportunidades) o encolhimento econômico é visível e incontestável. Entretanto, em termos de gastos públicos por falta de reformas, os resultados são cada dia mais arrasadores. A marca do atraso já é praticamente indelével, lamentavelmente.
O RIO GRANDE PREFERE O NÃO!
O curioso é que ainda há quem imagine que com campanha do tipo - RIO GRANDE DO SIM -, as coisas podem mudar. Nada disso, gente. Acreditem: sem educação não há salvação. E isto, como informa o resultado do último ENEM, não é do interesse do Estado. Basta observar como o governo se comporta em relação aos comunistas que lideram o CEPERS, o sindicato dos professores do ensino público do RS.
OITAVO LUGAR
Observem que na edição anterior do ENEM, o RS ocupava a quarta posição. E nesta última o Estado pulou nada menos do que para o oitavo lugar. Um desastre. O pior de tudo é que depois da divulgação do resultado anterior, foram deflagradas várias campanhas pela Educação dos gaúchos.
FALTA O COMBUSTÍVEL
Fico imaginando em qual posição estaria hoje o RS, caso as campanhas não tivessem sido deflagradas. Aí, certamente, os gaúchos estariam ocupando os últimos lugares. Um horror. Detalhe desastroso: a cada aumento de salário concedido aos professores, quem mais onera a folha de pagamento da classe são os professores aposentados. Pode? No RS pode! Sabem porque nada muda? Porque falta o combustível EDUCAÇÃO, gente. Simples, não? Pois é...