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22 jan 2009

GUANTÁNAMO E CRÉDITO REGULADO


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FECHAMENTO DA PRISÃO
O mundo todo está aguardando, como uma das primeiras providências a ser tomada pelo novo presidente americano, Barack Obama, o fechamento definitivo da prisão militar de Guantánamo, situada na Ilha de Fidel.
DESOCUPAR É FÁCIL
Desocupar o centro de detenção da Base Naval em Cuba é tarefa muito simples. O grande problema reside no que fazer com os 250 prisioneiros. Principalmente, porque todos são perigosos e muitos acusados de terrorismo.
HOSPITALIDADE
Se o fechamento de Guantánamo representou uma dor de cabeça para Obama, pela promessa que fez na sua campanha, agora esta tarefa está bem mais fácil. Bem informado, como se presume, Obama já deve ter tomado conhecimento do forte espírito de hospitalidade que o Brasil têm por terroristas.
SOLUÇÃO PARA GUANTÁNAMO
Basta, portanto, que Obama ligue ainda hoje para o nosso ministro da Justiça e tudo fica bem resolvido: Guantánamo passa a ser um ponto de visitação turística, com bom retorno financeiro para os EUA; e o Brasil fica com os terroristas, sem o menor risco de que venham a ser torturados. Pronto. Obama, além de líder carismático, é um sujeito de sorte. Muita sorte.
ALAVANCAGEM DE CRÉDITO
Como muitos bancos americanos mostraram graduação excessiva e irresponsável na concessão de crédito, o que determinou a crise financeira global, vários países estão querendo adotar medidas de maior regulação nos mercados financeiros. Ou seja, limitando a alavancagem do crédito concedido, menor será o risco de quebradeiras futuras.
MESMA PROPORÇÃO
A adoção é correta, saudável e necessária, sem dúvida. O fato, entretanto, que precisa ser bem entendido, é que a redução do crédito imposto por uma menor alavancagem, vai diminuir as vendas de todos os bens e serviços na mesma proporção.
MENOR CRÉDITO, MENOR VENDA
Portanto, quem está esperando o retorno das atividades nos níveis experimentados durante o período em que houve concessão exagerada de crédito, pode tirar o cavalo da chuva. Menos crédito, como a regulação exigida vai impor, significará vendas de acordo com a nova regra.